NOSSAS CULPAS.



                                                 

Foram-se as esperanças,foram-se as fantasias, acabaram-se os sonhos...ficaram só as dívidas!
Dívidas de uma conta de juros impagáveis,ingratidão maior  de absoluta desnecessidade e afobações ansiosas movidas por um comportamento doentio, inquieto, indefinido, irreal,tumultuado,arrogante e inexplicável.
Se já e difícil entender as razões de um coração em mentes não assoladas por tsunamis de vingança e sede de desforras, imagine, neste!
Ser humano complicado,indecifrável,que não sabe pedir que, nunca foi formatado para dialogar e sempre com um pé atrás.
Vida safada de ser vivida!
Quantos dos nossos valores, hoje precisam ser revistos? 
Quantas das nossas ações diuturnas merecem serem revistas quanto aos seus temperos existenciais, o muito sal que carregam ou muito apimentadas para tornar a digestão da comida da vida diferente das porções fatais da morte?
Parece que o ser humano prefere apostar na infelicidade.
É isso! 
Os seres humanos sentem culpa dos prazeres , dos momentos de felicidade, das possibilidades de viverem integralmente sobre o mormaço tenro de um sol aconchegante.
Herbert Marcuse, no livro, Eros e Civilização tentou explicar isto, através de uma interpretação filosófica e psicanalítica.
Dizia que no clã original, primeiro grupo familiar que existiu,o pai primordial era dono dos prazeres da mãe e da natureza e aos filhos cabia, somente, trabalhar.
Um dia, este filhos se revoltaram e queriam, porque queriam também, os prazeres da mãe e da natureza e não só os trabalhos e sacrifícios e então, mataram o pai.
Livres do jugo explorador das suas vontades maiores, os filhos no entanto, sempre que experimentavam os prazeres da vida, pelo qual mataram o pai, sentiam um profundo desconforto psíquico e do corpo que,e não sabiam explicar.Era uma dor aguda!
A explicação?
Culpa!
Sentimentos de culpa permeiam a maioria das ações de todos nós e eles corroem nossas chances de felicidade integral.
Expiar nossas culpas pode ser uma boa reflexão para podermos melhorar nossas qualidades de vida e prazeres que elas nos oferece. 
Esta época do ano, costuma ser boa conselheira.

CAMPEONATO.

Vai começar a partida.

Início de jogo é sempre de provocações, escondendo o respeito e o medo.
Tentamos desestabilizar a segurança do adversário, usamos as armas da retórica.
Ao irmos para o meio do campo para começar a partida, nos olhamos em desafio, lados opostos, imaginando o que vai acontecer e, claro, querendo ganhar o jogo.
E começa o clássico, EU X VOCÊ.
Vou rolando a bola, você marcando em cima.
Dou um passe pra mim mesmo, mato no peito e avanço com a bola controlada.
Você me rouba a bola e dispara em sentido contrário.
Corro atrás, tento retomar a redonda, tento uma, você escapa, tento duas, você consegue retomar, tento três e faço falta.
Você ri e cobra, mandando a bola pra você, já centroavante.
Disparo pra posição de zagueiro, me coloco e você chuta.
Pontaria errada. Ansiedade demais faz errar o chute e é tiro de meta.
Goleiro que sou, me preparo pra lançar a bola para o campo adversário. Chuto e corro pra chegar à ela, recebo e rolo, com o peito do pé, olhando pra trás pra medir à que distância você está.
Deixo que você se aproxime e te driblo, e dou chapéu e passo-a entre suas pernas, levanto a bola com um bico e faço com que ela caia, maciamente nos meus pés atacantes, chuto com precisão mas você faz uma extraordinária defesa.
Se abraça com ela no gramado, protegendo-a de mim.
Espera que eu me afaste um pouco e lança-a com as mãos pra si mesmo, lateral esquerdo, sua posição inconteste, seu domínio.
Me atrai pra brincar de gato e rato, ri frontalmente de meu esforço pra roubar a bola, ladrão que sou.
E passa por mim como um foguete, me fazendo comer grama e escorregar.
Vai em velocidade, sem que eu, meio de campo ou zagueiro, consiga te reter.
E me vejo goleiro, frente à frente, com você, que dá uma paradinha antes de chutar à gol.
Espero ofegante, com os olhos esbugalhados e fixos o potente chute, quando soa um apito e te coloca em impedimento..
Você xinga, esbraveja, reclama, eu rio, alivio, respiro.
Impedimento benvindo.
Cobrado o impedimento, a bola é atraída por seus pés que a controla, pisa nela e escolhe a jogada por fazer.
Lança um olhar e percebe as traves desprotegidas, chamando por um gol certeiro e chuta, em curva, sem dificuldade pra acertar as redes.
E é gooooooooooooooooooooooooooollll!
Golaço! De craque, que você é.
Atinge de supetão, com precisão, jogada ensaiada e previsível.
Nesse momento, me convenço que sou time de várzea, me esforço, treino, mas não sou nenhum craque.
Tenho que respeitar medalhão, o que conhece o jogo, o que dedicou sua vida a jogar e que quer ganhar.
Aprendi a perder no jogo, sem desculpas.
Sou perna de pau, vivo contundido, perco nos dribles e não ganho nem um ponto. Unzinho, que seja.
Mas quando tiro as chuteiras e coloco os sapatos comuns, ninguém ganha de mim. Sou rei.
E, apesar de jogar mal demais, jamais cavei penalti, nunca fiz catimba e sempre cumprimentei os adversários pela vitória.
Minhas partidas sempre terminam com o respeito que o outro time merece.
Tiro o uniforme suado e sujo da batalha que perdi, tomo um bom e revigorante banho, e me preparo para o próximo jogo.
Possivelmente, perderei mais uma e mais outra e mais centenas de vezes.
Mas sou imbatível no fair play.

DE BABEL E DE MARFIM

Caminhava olhando para os pés, queixo colado ao peito, como se nada mais pudesse ver de novo.

Não olhava para os lados, o periférico sumira, envolto em certezas arraigadas.
Todo entorno, já sabido, igual.
Sonhos, todos já sonhados e não realizados. Vida, contemplada pelas janelas dos olhos.
Nada restava, igual ou diferente, além do conhecido.
Caminhava distraído, envolvido em sua solidão, já amiga.
Tinha a si mesmo, como companheiro e cúmplice, no desperdício da existência.
Todas as paisagens apagadas, todos os sentimentos domados, todas as vontades e esperanças adormecidas, todo o corpo anestesiado e toda a tristeza que carregava, empurravam aquele homem fragilizado para o cotidiano, mecânico e previsível.
Caminhava sabendo o futuro, profeta de sua sorte, prevendo guerras interiores, embates fratricidas, recriações de si mesmo e demolições de cada torre erguida. 
As de Babel e as de Marfim.
Á cada passo, incorporava uma falta, de si, de algo, de alguém.
O caminho parecia, à cada dia, mais longo, mais difícil, mais íngreme. Cadafalso.
Nada esperava, nada mais desejava, senão o fim daquele caminho tortuoso.
Nada esperando, aconteceu o inesperado.
Olhando seus próprios pés, vislumbrou outro vulto, uma sombra que caminhava ao seu lado.
Ouviu ruídos de outra respiração, sentiu o calor de outro corpo.
Apressou o ritmo de suas passadas, acreditando estar imaginando para si, uma companhia.
Passos apressados o acompanharam e se aproximaram.
Tentou resistir àquela visão, apertando os olhos, cravando as unhas na palma da mão.
Assustado, ergueu a cabeça, abriu os olhos, fosse o que fosse, seria passageiro.
E lá estava ela, você, olhando sorridente, ofegante, estendendo a mão, convidando para dar um passeio em outra vida.
Com medo de que fosse uma trapaça de seu desejo inconfesso, rejeitou a oferta, buscando, na negação, seu refúgio.
Ela, você, postou-se á frente do caminho, cortou qualquer desvio, impôs sua presença.
Mostrou que o caminho que ela, você, escolhera era mais largo, com novas paisagens, novas cores e perfumes. Mostrou que a vida podia ser diferente, acompanhado.
Tomou-lhe as mãos de conforto, encheu-as de afeto, levou-a pra dançar, levitar, sentir.
Deixaram para trás todas as correntes que aprisionavam, todos os muros que escondiam e todos os carcereiros que ele criara.
Ela, você, deu alma àquele corpo, envolveu com suas asas aquele homem que não sabia voar.
Ele, que era passageiro, não passou. Você, ficou.

FACES. MAIS MODERNAMENTE :ESSE CARA SOU EU!



Esse sou eu, solar.
Por mais que a noite queira se impor, 
meu sol volta a brilhar.

Esse sou eu, fruto maduro,
macio por dentro, protegido
por casca dura.

Esse sou eu, primavera,
onde flores renascem
sem longa espera.

Esse sou eu, esperança,
cuidando de mim, 
escolhendo a lembrança.

Esse sou eu, viajante,
não importa o caminho,
sigo adiante.

Essa sou eu, combatente
de lutas inúteis que 
me tornam resistente.

Esse sou eu, transparente,
cristal por mim lapidado,
e por isso, diferente.

Esse sou eu, minha seta,
meu arco, meu alvo,
minha própria meta.

Esse sou eu, o que acredita
que a vida é mais do que
a que me foi dita.

Esse sou eu, curandeiro,
que lambe as próprias feridas,
e se faz, de novo, inteiro.

Esse sou eu, feiticeiro,
criando poções, magias,
fazendo de mim o que queira.

Esse sou eu, destemido,
sem passado, sem futuro,
sendo o presente da vida.

IMENSIDÃO

A natureza é sábia.

Nos dá o sol, a chuva, estrelas, lua, fauna e flora, belezas em por do sol, raios e trovões, mares, lagos, águas que se transformam em ondas, gelo, quedas d'água que nos presenteiam com arco-íris. Nos dá dias e noites, nos dá a dimensão do que somos diante dela: figurantes em seu cenário.
A natureza é avassaladora com seus terremotos, tsunamis, furacões, tempestades, avalanches e nos mostra quão impotentes somos diante de sua fúria.
Sabemos que temos que nos curvar e admitir a fragilidade humana.
A natureza é uma força incontrolável e inesperada, trapaceia as previsões da ciência que quer domá-la. Exerce seu poder transformador e muda o que quiser, sem nenhuma chance de controle.
Fazendo parte da natureza, também temos nossos dias de fúria, de lago tranquilo, de terremotos existenciais, de geleiras sólidas, de estrelas cadentes.
A lua nos determina ciclos, as estrelas nos apontam caminhos.
A microscópica situação humana é irrelevante diante de tamanha força.
É só isso que sou, um grão de areia sem nenhuma importância.
E, só por isso, tento inventar meu mundo, construir minha natureza.
Assim, quem sabe, encontre um outro mundo, construído por outra pessoa, onde seja possível descontrolar as marés.
E deixar que as águas rolem, que o tempo mude, que a árvore cresça, que o ar envolva.

ALERTA.



Insônia, 

inapetência, 
taquicardia,
ansiedade,
pensamento obsessivo,
sudorese,
estômago habitado por borboletas,
tensão,
stress.

Definitivamente, amar faz mal à saúde.

PEDRA SOBRE PEDRA.




                             "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho..."
                                                                       Carlos Drumond de Andrade.

E, apesar disso, temos que prosseguir.
Tropeçando, pulando, pisando, desviando, retirando, ignorando, valorizando, cada um escolhe como lidar com as dificuldades que surgem.
Eu, particularmente, paro e lido com ela.
Em alguns casos, é pura perda de tempo, em outros é parada obrigatória.
Há casos em que as pedras são colocadas como armadilhas, um teste de resistência.
Quando a pedra é muito grande, pode fazer estragos consideráveis.
Mas como fingir que ela não está ali? Não consigo, tenho que me deter diante dela.
Pedras grandes demandam mais tempo, a remoção é mais demorada.
Mas, como água, vou de encontro à ela, suavemente, até tirar-lhe as arestas.
Envolvo-a em um abraço, até penetrar nela, criando fragilidade, porosidade.
Enfrento de dentro prá fora, mergulho na escuridão, buscando a fresta de luz que me guiará prá sair do outro lado.
Só assim, consigo remover a pedra no meu caminho.
Não digo que é fácil, digo que é necessário.
Não aceito que pedras bloqueiem minha estrada, mas não ignoro.
Vou catando pedras como quem cata feijão.
Cozinhando as dificuldades, me alimentando de soluções.
Assim é a vida, entre pedras, até encontrar um diamante.
Uns acham, outros perdem, a maioria não consegue distinguir o que é um e o que é outro.
Não sou gemólogo, não tenho facilidade de reconhecer um diamante, mas não descarto as pedras, recolho-as, guardo-as, se não tiverem valor, coleciono-as.
Assim como debulha-se o trigo, garimpo pedras, não importa o tamanho, sempre terão serventia.
Ao menos, me provarão que não me acovardei diante do mais forte.
E me lembrarei sempre que, antes de Carlos Drumond, Fernando Pessoa dizia:
"Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia, vou fazer um castelo..."

CURTO CIRCUITO.








Que nome dar ao que sinto?
Que coisa que desaquieta deve de ter nome.
Como chamar esse tic tac na cabeça,
bomba armada com precisão de tempo?
Meu coração taquicardiado, precisa de explicação.
Se desse nome ao que sinto, daria definição.
Meu sangue se aligeira na veia, corre sem destino,
depressa demais pro meu entendimento.
Meu corpo tenso,
procura essa palavra que vai trazer a descontração.
Mas que palavra é essa que me falta?
Quais letras tem precisão de dar as mãos e formar a resposta?
No vasto leque de emoções, a todas já dei nome.
Nenhuma é a que sinto.
Olho prá frente e enxergo o dentro, isso tem que ter nome.
Sigo adiante, em linha reta, mas meu eu ziguezagueia prá trás,
vivo voltando ao antes.
Apuro os ouvidos, meu escutar está fraco, só escuta uma voz.
Essa, sim, tem nome.
Mas não é desse nome que falo,
esse eu já sei quem é.
Sei que quem provocou esse sem nome,
foi esse que nome tem.
Tudo foge ao meu controlar,
preciso achar esse nome,
esse oculto, esse que vai clarear.
Esse nome escapa do dicionário,
que já li que nem bula de remédio.
Procurei nas entrelinhas, nos efeitos colaterais,
esse nome se esconde só prá me agoniar.
Minha pele me rejeita,
não quer o meu tocar.
Minha boca não se abre ao falar,
falo com o pensamento, ninguém consegue escutar.
E tanto pensamento, não consigo dar vazão,
eles embaralham as idéias,
vão prá lá e se arrependem,
voltam prá cá e não se entendem.
Andam brigando por espaço,
amontoadas em meu pensar.
Meu entendimento está sem pernas, não avança,
desaprendeu a lógica.
Que a lógica só vai voltar,
quando o nome que busco, descobrir minha cabeça.
Acho que esse nome se perdeu dentro de alguma gaveta
ou entre as dobras da coberta em que me escondo de mim.
Se eu não achar esse nome, se ele se perder do meu sentir,
se o nome que sei, não der nome ao que eu não sei,
então sou caso perdido.
Vou ter que viver com o achamento
que essa coisa sem nome só acontece em mim,
porisso nem nome tem.
Então, vou batizar o sem nome com o teu.
Aí, o sentimento vai ter definhação.

ACORDA!!!

                                                                               

 Narcolepsia é um distúrbio do sono que causa sonolência excessiva.

E AQUELE CASAL APROVEITA A OCASIÃO PARA TER UMA CONVERSINHA TIPO DISCUTIR A RELAÇÃO.QUE SACO!!!

- Vou te pedir um favor - investe a mulher ameaçadoramente.
- Fala, coração -arremata o cara já sentindo que la vem problema!
- Pra começar, tenho nome, odeio essa coisa de " docinho, amor, benzinho".
- Não sabia, desculpe.
- Agora, já sabe.
- Não vou dar mais apelidos carinhosos mas, depois, não reclama.
- Se eu quiser reclamar, reclamo, sim.
- Credo, que bicho te mordeu? Acordou do lado errado da cama?
- Acordei com dois pés esquerdos e não enche o saco que !
- Qual é? Tá de TPM?
- Tô, mas é Tensão Pós Matrimônio.
- Mas nós não somos casados!
- Exato. 
- Não entendi.
- Parece que estamos casados há séculos! - retruca a mulher incendiada!
- E... lá vamos nós. Despeja, vai.
- Tá vendo? É disso que eu estou falando.
- Filha de Deus, me dá uma pista, não tô entendendo nada.
- Não conversamos mais, não namoramos mais, agora tudo é menos.
- Mas não é assim mesmo? Com a relação mais estável, a gente relaxa e acalma.
- Acalma, nada, estamos no piloto automático faz muito tempo cara.
- Tá bom, o que você quer?
- Não se trata do que eu quero, não quero nada.
- Peraí, fiquei perdido.
- Novidade.
- O que você quer dizer com isso? Que eu sou sem noção? É isso?
- Tô dizendo que você precisa de um GPS pra te mostrar onde você está!
- Tô aqui, em pé, na cozinha, com você, porra!
- Tá vendo? Você é visceral,mercurial e se irrita com qualquer coisa!
- Para com os rodeios, diz logo qual é. E quem tá irritada é você.
- É você!
- Eu o quê?
- Lembra o que você fez, ontem à noite?
- O que eu fiz?
- Não lembra?- insiste a mulher querendo ir aos amagos dos fatos!
- Pelamordedeus. Eu lembro que cheguei antes de você, tomei banho, liguei a televisão enquanto te esperava, vi um jogo qualquer e você chegou - pronto relembrou aquele homem agora amedrontado.
- Depois ...
tô falando de quando eu já estava em casa, não me interessa o que você fez antes, mas depois, DEPOIS!
- Não grita que eu não sou surdo.
- Mas só ouve o que quer.
- Olha só, se você quer me acusar de alguma coisa, fala logo. Não vou ficar tentando acertar a loteria.
- Enquanto EU preparava o jantar, EU dava um jeito na casa, EU servia a mesa, EU lavava a louça, você dormia como um porco no sofá!
- Tava cansado. É crime? E não sou porco.Sou bem limpinho e você sabe disso!
- Cansado do que?
- Cacete, trabalhei o dia inteiro.
- E eu? Ah, é, tinha esquecido, seu trabalho é mais importante do que o meu.
- Isso tudo é porque cochilei?
- Não, isso você faz todo santo dia.
- Isso o que? Dormir a qualquer hora ou essa outra coisa que não sei o que é mas isto desencadeia um processo que me irrita demaaaaaaiiiiiiis!
- Desisto, meu coração ....desculpe, minha mulher .Ou você desembucha, ou paramos por aqui.
- Paramos o que? A conversa ou a relação?
- Tudo tem que ter dois lados, ou isso ou aquilo? Não dá pra ser mais simples?
 Facilita aí, vai.
- Facilito, sim. Lembra que eu disse que ia te pedir um favor?
- Quando?
- Hoje, agora. Antes de dizer bom dia.
- Você não deu bom dia.
- Pois é, meu bom dia foi "vou te pedir um favor". Na realidade, não vou te pedir nada, vou é dar uma ordem.
- Como disse? Você vai me dar uma o que?
- ORDEM!  Tem mais, ou você acata ou roda.
- Tô com a sensação que vou rodar, porque nem minha mãe me dá ordem. Mas, diga lá, só pra conferir.
- Digo, sim, e preste bastante atenção: quando estiver muito cansado, o que vem acontecendo com frequência, não encoste insinue que iremos começar a fazer sexo e portando, não comece nada. 
- Tem a ver com transar comigo? Eu não estou transando legal, minha querida?
- Tem a ver com transar sim e você pegar no sono.
- Quer dizer que não posso dormir depois de transar?
- Depois pode, não deve é DURANTE e EM CIMA de mim!
- Tá bom, eu fico embaixo, assim você não reclama.
- Tem toda razão seu descarado, dissimulado,metido a engraçadinho.
- Não tenho?
- Tem, meu caro. Sabia que a porta da rua é a serventia da casa? Então "roda" e vai roncar e dormir no meio-fio e tomara que chova todo os dias!!!

                                                                          

O PATO E A FORMIGA



                                                      (Contribuição de uma leitora revoltada,anônima!)
Pato!
Finalmente, descobri a origem do homem.
Não estou me referindo a raça humana, falo do gênero masculino.
Alguém já reparou que o homem espirra água pra todo lado?
No banheiro, por exemplo. 
Quando escovam os dentes, o espelho recebe as rebarbas de água com pasta de dente.
Ao fazerem a barba, o entorno da cuba fica ensopado de creme de barbear, pelos e, claro, água.
O chão, também, recebe seu quinhão quando lavam o rosto ou as mãos.
Chuveiro é pouco pra reter a água do banho, sobra sempre para o lado de fora, de preferência, fora do tapete.
Até o vaso sanitário parece pequeno pra eles, pinguinhos esguicham para fora do limite e gotejam direto para o chão.
Tem coisa pior na vida do que entrar no banheiro após ter sido usado por um homem?
Às vezes, tentam nos ajudar com a louça que se avoluma na pia. Começam lavando a louça e terminam escorregando nas poças que se formam no chão da cozinha. 
A pobre da pia vira uma lagoa prestes a transbordar.
Parece que não têm percepção do rastro que deixam, que são cobertos de penas impermeáveis, é só se sacudirem que ficam secos e o que estiver em volta encharcado.
Quem não tem um espécime em casa? Seja pai, marido, namorado, colega, algum deles já passou em nossas vidas.
Não há coisa mais irritante do que ter que secar as enchentes sempre que se aproximam de qualquer coisa líquida. É como enxugar gelo. Você vira as costas e, pimba, lá vamos nós, de novo, limpar a lagoa que o patinho deixou.
Depois de extensa pesquisa, exaustiva análise, estudos avançados, cheguei a conclusão que o gênero masculino é desprovido de sensibilidade à água.
Eles até tocam nela, mas ela bate neles e é repelida como se batessem em vidro, escorre ou se espalha sem que o dito cujo perceba a tsunami que provoca.
Uma amiga diz que é porque o homem tem quem limpe sua sujeira, que é cultural. A mulher se dispõe, desde priscas eras, a cuidar da casa e do seu animalzinho de estimação.
Vem cá, se eu tivesse um animal pra cuidar, com certeza seria um de quatro patas, não uma ave de duas.
Reparem bem, o pato sempre se sacode e espalha a água ao seu redor, já que suas penas não as retém.
O pior é que não há jeito de treinar o patinho, seu cérebro não registra "não espalhar água". É tarefa impossível!
Quando leio que água é um bem finito, que há que se economizar, que vai faltar, que o desperdício vai acabar com ela, tento fazer minha parte. Mas de que adianta tanta preocupação se, ao entrar no banheiro, vejo exatamente o contrário. Se quando olho prá pia e para o chão vejo litros dela se espalhando, à toa.
Tenho pesadelos, sonho que vou acordar e estarei boiando na piscina que se tornou minha casa.
E acordo gritando: "olha a água!".
Comecei a desenvolver a "síndrome de final de semana". É quando o trabalho triplica, porque eles vão ficar mais tempo em casa, consequentemente, mais água pra secar.
Sexta feira já começo a rezar pra que aquilo termine logo.
E se reclamo, ainda sou implicante. Mas se não limpo sou relaxada.
Trabalho só aparece quando não é feito. Se você mantém tudo limpo e organizado, não tem do que reclamar. Só que as coisas não se fazem, são feitas.
A roupa não se limpa sozinha, alguém as lava. As camas não são feitas quando você pisca os olhos e o pó não desaparece quando mexe o narizinho.
Casa é trabalho eterno e desgastante porque, além de não ser valorizado, não aparece quando é feito.
E essas avezinhas, tão bonitinhas, são as maiores causadoras do stress.
Na outra encarnação quero ser "pato".
Cansei de ser formiga.

EU APRENDIZ : A LIÇÃO DELA!



Apague a luz. Deite ao meu lado.
Hoje eu vou guiar teu desejo. Você vai procurar o meu.
O único sentido que não vamos usar é a visão.
Vamos ser cegos por algumas horas, buscar os outros quatro sentidos que achamos que usamos entre nós.
Comece lendo meu corpo nas pontas de seus dedos. Desvende meus poros, sinta meus pelos, percorra meus braços, meu ventre, meu rosto. Sinta em minhas costas o caminho que vai do pescoço até o cóccix. Sabia que tenho covinhas em minhas ancas? Tente gravar o que seu tato lê.
Segure minha mão, meus seios, apalpe meu quadril, aperte meus braços, minhas pernas, sinta.
Agora, apure o olfato, como um animal, me cheire. Cheire meu pescoço, minhas reentrâncias, cheire o ar que se desprende de mim, perceba o aroma que só eu tenho.
Eu sei o seu. Você cheira a mato, a folha que recém caiu, cheira a terra depois da chuva.
Qual é o meu? Descubra.
Ouça. Me ouça. Qual a frequência dos meus suspiros, meus gemidos, quantos decibéis têm meus gritos?
Entro no seu prazer pelo som? Você entra no meu pelo riso alto, pelo som gutural. Você cerra os dentes e deixa passar o ar entre eles, como um assovio.
Prove meu gosto, desenhe com a língua seu nome em minha pele, escolha o lugar. Sinta o sal que tenho no suor e o sabor adocicado de minha seiva. Conheço teu gosto agridoce quando o prazer explode. Detenha-se, conheça, explore.
Faço com você o que nunca fiz, permito que me conheça.
Quando apagamos a visão, entendemos o que o outro quer. Essa é a grande vantagem dos cegos, enxergar além do que os olhos vêem. Porque ver e enxergar são duas coisas distintas.
Ver é captar a imagem, enxergar é entender o que vê. Na ponta dos dedos se enxerga melhor.
Ouvir, também, é diferente de escutar. Escutar fica na superfície, ouvir é mais profundo. Escuto qualquer coisa, ouço o que me interessa.
Comer não é degustar. Como prá sobreviver, degusto o que me dá prazer. Prove meu sabor.
Propus essa expedição porque  quero que você conquiste seus sentidos, anule a razão e se perca na intensidade do desejo, não só físico.
Não facilite a entrega, não apresse o gozo, não menospreze o prazer. Prolongue o desejo.
Caminhe na ponta dos dedos, libere o tato.
Defina o perfume que exalamos, juntos, use a memória olfativa.
Tenho lembrança de outros perfumes, gravei o teu.
Onde estiver, com ou sem você, vou lembrar do teu cheiro.
E o gosto? Posso provar milhões de sabores, o teu será único.
Quero que você me descubra e me faça especial.
Você vai se lembrar de mim, vai sentir que não me visitou, viveu em mim.
Vai me associar a cheiros que virão de fora, maresia, terra molhada, alguma fruta, qualquer flor.
Vai me ouvir no som do rio correndo, da onda batendo, do vento uivando ou do que me represente em sua memória.
E sua lingua vai guardar o gosto que só eu tenho e só você sabe qual é.
E quando sua sensibilidade estiver apurada, talvez eu te mostre um caminho que só as mulheres conhecem, a intuição.
Mas o sexto sentido só vai aflorar quando todos os outros puderem ser usados sem treino, espontâneamente.
Porisso, vamos às aulas, comecemos do início.
Tente ser um aluno aplicado, o que estou ensinando não é só prá mim, é prá depois de mim, também.
No escuro, você vai entender o que significa estar com quem se quer.
Vem, me dê sua mão. Apague a luz.

O VIOLONCELO

COMUNICADO AOS AMIGOS SEGUIDORES:
SEXO É UM PRODUTO DE CONSUMO,ESGOTOU-SE.
EM SEU LUGAR,FRAGMENTOS DO ACASO.
NARRATIVAS .
ESPERO QUE GOSTEM!



Admiro quem toca um instrumento, qualquer um.
Mais que admiração, tenho inveja. Assumo.
Adoraria ter aprendido música. 
Aprendi canto orfeônico e achei um saco, até porque não tenho voz nem volume prá cantar.
Minha voz está mais prá sussurrar do que prá trinar. De passarinho não tenho nada, sequer a afinação. Ficava lá, abrindo e fechando a boca, enganando as notas.
Aprendi um pouco de piano quando não devia, não tinha maturidade e nem foi minha escolha.
Hoje, percebo a oportunidade perdida. Acontece.
Tinha aulas em casa e, como não era o que queria, seduzia professora com todo tipo de elogios.
Elogiava suas mãos, pedia que ela tocasse prá mim, fazia cara de enlevo e ela se entusiasmava.
Eu tinha nove anos e já brincava de ator.
A professora, que devia ser uma pianista frustrada, tinha em mim a platéia que ela precisava e, sem saber, me apresentando aos clássicos, me fez gostar de Chopin, Mozart, Rachmaninoff, Tchaikowski, meu favorito. Despertou em mim outras possibilidades, outra sonoridade, me mostrou o adágio, o allegro e outras variações. 
Meus pais jogaram dinheiro fora, eu não saia das escalas, em compensação meu gosto musical ficou mais exigente, mais sofisticado, mais apurado.
Mas, ainda assim, não aprendi a ler música ou tocar o instrumento que queria: cello.
Meus queridos pais preferiram entulhar a sala com um piano a me dar um violoncelo.
Eles diziam que cello não era instrumento para crianças, que era pesado prá carregar e exigia força.
Pergunto: piano se carrega nas costas? É leve? Achamos piano em qualquer lugar? Preconceito!
E qual instrumento é mais sensual do que o cello?
É um instrumento que exige que você o abrace, que seu corpo encoste nele, que seus dedos o façam vibrar, que cobram  energia e, às vezes, suavidade. Seu som é grave, meio abafado, forte, potente. As pernas entreabertas envolvem, seguram e sentem a música reverberar pelo corpo. O rosto se encosta na madeira como que oferecendo o ouvido ao segredo. 
Quando tocado com arco, há que se ter delicadeza, cuidado prá não romper os fios do arco ou as cordas do cello.
O cello é a analogia perfeita do amar o outro, cuidar do outro, extrair do outro, com cuidado, seu melhor som. É o calor do aconchego, o prazer do toque, a repercussão do grave que vibra e quebra geleiras provocando avalanche.
É um instrumento para poucos, escolhidos por ele. Tenho prá mim que ele é sábio, se mistura a orquestra prá não chamar atenção sobre o seu poder de sedução, cello é um perigo!
Perigo prá quem ousar se aproximar, perigo prá quem tentar entrelaçar suas pernas nele e pretender domá-lo. 
Cello é prá pessoas que têm coragem de encarar a estiva que ele exige, de dedicar horas à perfeição, de se perder no abraço que ele cobra.
O corpo dói ao carregá-lo, cansa com o esforço que se faz prá tirar dele o prazer escondido nas cordas, sua de exaustão ao término da sinfonia.
Melhor parar por aqui, não sei mais se estou falando de violoncelo ou se já fui parar em outra dimensão.
Percebi, nesse instante, que o que eu queria era ser abraçado, ouvido, tocado, cuidado por alguém que conseguisse criar música em mim.
Cello, céu, eu violoncelo!
Rendo-me às evidências: o que eu queria, mesmo, era ser um violoncelo!

PREVENINDO: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.


SEJA QUAL FOR A OPÇÃO SEXUAL,O IMPORTANTE É PREVENIR

Quando se fala em prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), existem duas estratégias principais: a primária e a secundária. A primeira diz respeito à prevenção do contágio pelas DSTs, o que basicamente se faz pelo uso correto da camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual. A segunda tática da prevenção se refere às pessoas já contaminadas, que precisam ser diagnosticadas e receber orientação correta, evitando a complicação da doença e a transmissão para seus parceiros. Esse cuidado é muito importante, pois uma vez diagnosticada uma enfermidade, ela precisa ser tratada, de modo a minimizar seus efeitos.
Em uma pesquisa do Ministério da Saúde de 2004, apenas metade das pessoas entrevistadas disseram que usaram o preservativo na primeira relação sexual, embora seja alto o nível de informação da população jovem a respeito da camisinha. Muitas vezes, acreditamos que o preservativo não é necessário em um relacionamento sério, por haver confiança entre o casal.  Ou então existe a ideia de que a camisinha pode ser desconfortável, “quebrar o clima” e impedir o prazer. Entretanto, não usar preservativo significa adotar voluntariamente um comportamento de risco com relação às DST. Qualquer pessoa que pratique ou tenha praticado sexo inseguro está vulnerável, independente do número de parceiros. Muitas doenças não apresentam sintomas visíveis, de modo que é importante realizar exames regularmente e se prevenir.
O método mais seguro para prevenir contra DSTs, é o uso correto do preservativo. A camisinha masculina deve ser desenrolada totalmente sobre o pênis ereto, apertando-se levemente a ponta entre os dedos para que não acumule ar. Já a feminina é introduzida até oito horas antes da relação. Use apenas uma por vez, e desde o início do contato sexual. Leve sempre preservativos com você, armazenando longe do calor.
Os postos de saúde distribuem preservativos gratuitamente, e no mercado é possível encontrar uma variedade enorme de modelos, materiais, tamanhos, texturas, espessuras e até cheiros e cores. Usar camisinha é uma demonstração de cuidado com o próprio corpo, e também com o corpo do outro. Não coloque a sua saúde e a do seu parceiro em risco.
Fonte:
Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis DST. Série Manuais, nº68. Brasília, 4ª edição. 2006. Disponível em: < bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf‎

A REVOLUÇÃO SEXUAL.


                                                                               
                                                                                   TEXTO DO PROF FELIPE DE AQUINO

"O Professor Felipe Aquino construiu uma história literária de sucesso, com 78 livros publicados. Sempre abordando temas baseados na doutrina católica, ele sabe como poucos tratar de temas comuns ao ser humano como: espiritualidade, namoro, casamento, família, entre outros. E por escrever sempre de maneira objetiva e de fácil compreensão, consegue conquistar cada vez mais leitores."

A maioria das pessoas pensa que toda essa “promoção da sexualidade”, desvirtuando radicalmente a beleza do sexo, seja apenas algo fortuito nascido espontaneamente nos corações dos jovens; não é bem assim.
Atrás de tudo esse sexismo atual (pornografia escrita, filmes pornôs, motéis, comerciais eróticos, músicas, homossexualismo, “gênero”, etc.) que inunda os meios de comunicação (rádio, tv, músicas, internet, cinema, jornais, revistas…) é movido por uma ideologia que foi transformada em “Revolução Sexual” a  partir dos anos 60.Tudo começou com a filosofia ateísta; os tais filósofos ateus como Heidegger, Marcuse, Shoppenhauer, Feuerbach, Nietsche, Marx, Engels, Freud e companhia. Um desses, Herbert Marcuse, um judeu alemão (nasceu em Berlim, em  19 de Julho de 1898 e faleceu em 29 de Julho de 1979), foi um influente sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt, escreveu um livro “Eros e Civilização” (Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1955), que deu partida à Revolução Sexual. É um livro que já está na sua 19ª edição e que é muito lido por jovens universitários.
Marcuse era ateu e comunista. Escreveu muitas obras, entre elas: “Reason and Revolution”, 1941 (Razão e revolução, Paz e terra, RJ); “Soviet Marxism”, 1958 (Marxismo Soviético, São Paulo, Saga, 1968); “One-Dimensional Man”, 1964 (Ideologia da Sociedade Industrial, Editora Zahar, Rio de Janeiro);  “Psychoanalyse und Politik”, 1968 (Psicoanálises y politica, Ediciones, Península, Barcelona); “Towards a Critical Theory of Society”, 1969 (Idéias sobre uma Teoria Crítica da Sociedade, Zahar Editores, RJ); “Counter-revolution and Revolution”, 1972 (Contra-revolução e revolução, Zahar, RJ, 1973).
O querido e preparado Padre Paulo Ricardo , reitor do Seminário de Cuiabá, MT, mostra muito bem em seu site como Marcuse e outros provocaram a chamada Revolução Sexual que hoje assistimos.  Você pode ouvir sua Palestra “Revolução sexual e Marxismo” no site.
O primeiro grande efeito da filosofia de Marcuse, que vamos explicar, foi o famoso festival “hippies”  de Woodstock, onde predominou a liberação sexual, a música rock pesada e as drogas. A mensagem era essa: “Paz e Amor; não faça guerra, faça amor!”
Aparentemente um belo slogan, que encantou a juventude saida da Guerra do Viet Nan. Em seu livro “Eros e Civilização”, Marcuse, que era marxista, e que pretendia acabar com o capitalismo, engendrou a seguinte tese. Ele achava que a sociedade americana era capitalista, amante do dinheiro, porque estravazava nele a repressão sexual que sofria devido à formação cristã que recebera. O tabu sexual abria as portas para a ganância, era a sua tese.
Para o filósofo a repressão sexual fazia o americano estravazar na busca das riquezas a frustração; então, o “remédio” para acabar com o capitalismo era des-reprimir a sociedade capitalista com a liberação sexual, eliminando-se todos os tabus sexuais; e para isso era necessário uma Revolução sexual do tipo “não faça guerra, faça amor”; “paz e amor, bicho!”
A droga foi disseminada entre os jovens da primeira geração da Revolução Sexual, com o objetivo de lhes anestesiar a consciência, afim de poderem aceitar a quebra dos “tabus sexuais”, uma vez que receberam de seus pais uma boa e correta formação sexual. A música teve o mesmo fim.
Para Marcuse os Estados Unidos faziam guerra (Viet Nam, II Guerra, etc) porque através dela podiam manter  o poder econômico, e dar vazão à ganância produzida pela repressão sexual de sua formação cristã.
Dentro da mentalidade marxista da “luta de classes”, Marcuse não deixava uma alternativa para o diálogo com o capitalismo, mas somente  a saída do seu aniquilamento. Uma vez que o comunismo não conseguiu fazer isto pelas armas – a derrocada da União Soviética em 1989 mostrou isso – então, devia optar-se pela “revolução dos costumes e da cultura”. É por isso que hoje as universidades são o ninho da cultura marxista, pagã, materialista e inimiga radical da Igreja.
Em outras palavras, Marcuse idealizou, com outros filósofos, que a implantação do marxismo-comunismo no mundo moderno só poderia acontecer com a destruição da moral judaico-cristã, razão da repressão sexual. Esse é o seu objetivo; e a Igreja hoje está sozinha na defesa da moral cristã  que moldou o Ocidente.
Infelizmente hoje a universidade, com raras e boas exceções, é um antro de ateísmo marxista que prega essa cultura. A Imprensa segue na mesma linha porque os jornalistas são formados em sua grande maioria nessas mesmas universidades. Assim, esses formadores de opinião vão espalhando as essas idéias cujo fruto hoje se vê nitidamente conduzindo também a política: distribuição farta de camisinhas e pílulas abortivas do dia seguinte, apoio ao homossexualismo e lesbianismo, oficialização de casamentos gays, aprovação do aborto, pornografia deslavada em todos os meios de comunicação, especialmente a internet de fácil acesso aos jovens.
O Padre Paulo Ricardo chama a atenção em seu ensino para algo sério. O jovem de ontem (1970 e seguintes) cometia os desatinos sexuais com uma consciência de que fazia algo errado diante da formação que recebeu, mas hoje, a atual juventude já não recebe mais essa formação em casa, então, pratica os desatinos sexuais, e muito piores,  sem a menor dor de consciência. Ele constata, como confessor, que os pecados sexuais hoje são cometidos numa escala muito maior de depravação e  requinte.
Hoje só resta na família e na lgreja uma Resistência contra essa terrível Revolução sexual; os seus frutos amargos estão destruindo não só os jovens, como suas famílias, bem como a sociedade.
                                                                                                   
E VOCÊ CONCORDA OU DISCORDA  COM O PROF. FELIPE DE AQUINO?

TRANSEXUAIS



                                                                         
                                                                                       ARTIGO DO DR.DRAUZIO VARELLA

Identidade de gênero é a característica segundo a qual cada pessoa se identifica como homem ou mulher. A incongruência entre identidade de gênero e fenótipo físico recebe o nome de distúrbio de identidade de gênero; viver esse estado é fonte de sofrimento crônico”.
Assim começa a revisão de Louis Goren, da Universidade de Amsterdam, publicada na revista científica de maior circulação entre os médicos: The New England Journal of Medicine. Pela primeira vez, uma revista dessa importância aborda o tema da transexualidade sob o ponto de vista médico de forma tão abrangente.
As manifestações dos distúrbios de identidade de gênero vão desde viver como membro do sexo oposto, à adaptação física por meio de hormônios e de intervenções cirúrgicas.
Em 66% dos transexuais, a incongruência se instala já na infância; nos demais, ela se desenvolve na adolescência e na vida adulta. Quanto mais tardia for a transição para o novo sexo, mais dolorosa será.
As causas são desconhecidas. Autópsias realizadas em pequeno número de transexuais homem-para-mulher mostraram padrões de diferenciação sexual tipicamente femininos em duas áreas do cérebro (núcleo estriado terminalis e núcleo uncinado hipotalâmico), sugerindo que o distúrbio pode estar associado a alterações da arquitetura cerebral.
A identificação com o gênero oposto não pode ser explicada por alterações hormonais, nem por anormalidades nos cromossomos, nem por fatores psicológicos, como a exposição a certas dinâmicas familiares.
Na Holanda e em outros países industrializados, a prevalência é de um caso para cada 12 mil homens; nas mulheres, é de um para 30 mil. Nos adultos, a relação homem/mulher é de três para um. Quando a transexualidade se instala depois da adolescência, é quase sempre irreversível.
Pessoas com problemas de identidade de gênero costumam ter expectativas pouco realistas a respeito do sexo oposto. Por essa razão, os especialistas consideram essencial que o tratamento com hormônios seja mantido, por pelo menos um ano, antes da cirurgia de mudança de sexo.
O tratamento hormonal permite desenvolver características sexuais secundárias do novo sexo e mascarar as do sexo original. Não há estudos randomizados para definir as preparações hormonais nem as doses mais adequadas para cada caso.
Nos transexuais homem-para-mulher, a administração de hormônios induz o crescimento das mamas e padrões mais femininos na distribuição de pelos e de gordura. Os estrogênios são os hormônios de escolha, geralmente associados à progesterona ou a outros hormônios que suprimem a produção de testosterona.
Na transição mulher-para-homem, o objetivo é induzir virilização: padrão masculino do contorno muscular e da distribuição de pelos e gordura, além da interrupção das menstruações. O principal hormônio empregado é a testosterona, eventualmente associada à progesterona.
A cirurgia para a transformação do sexo masculino em feminino requer a retirada dos testículos e a construção de uma neovagina, a partir da pele do pênis ou de um retalho de mucosa do intestino grosso.
Na transformação oposta, há necessidade de retirar útero, ovários e mamas. Em casos raros, o clitóris cresce tanto sob a influência da testosterona e adquire o tamanho de um pênis pequeno. Quando esse crescimento é insuficiente, está indicada a metoidioplastia, cirurgia na qual o clitóris é alongado e reconstruído como um neopênis de modo a preservar a ereção e conferir a habilidade de urinar em pé, ou de introduzir próteses rígidas ou infláveis. A bolsa escrotal é reconstruída com os grandes lábios e próteses de testículos.
O tratamento cirúrgico melhora a qualidade de vida da maioria dos que optaram por ele. Quando bem indicado, apenas 1% a 2% confessam arrependimento.
Complicações precoces do tratamento hormonal são raras, mas as implicações tardias são mal conhecidas; apenas agora a medicina começa a se interessar pelo tema.

AFINAL,FEMINISMO OU LIBERTINAGEM?


                                                                        
               
 TEXTO EXTRAÍDO DO:  http://mulherescontraofeminismo.wordpress.com
               
Mais uma leitora explica os motivos de ser contra o feminismo e lutar contra o que este movimento representa na realidade ao invés da propaganda e fantasia. Enviem os seus depoimentos.
“Sou mulher, brasileira e não sou uma prostituta como feministas querem vender. Nunca fui e nunca serei vadia, piriguete ou qualquer outro termo tido como moderno. E nunca irei fazer sexo com o meu pai ou filho como elas pregam também. Dançar funk, carnaval? Jamais.
Venho observando faz tempo como feministas adoram defender prostitutas, mulheres vulgares, golpistas, funkeiras e ao mesmo tempo falam de respeito, sociedade melhor e igualdade. Falam o A, fazem o B. Eu quero é fugir de uma sociedade feminista. Por isso me desliguei deste movimento. Felizmente acordei. Desde a época de Simone de Beauvoir que ser vulgar e ser uma reserva de esperma é algo moderno para as feministas. Simone foi uma reserva de esperma de Sartre porque quis e morreu triste e amargurada. Ela como marxista que foi quis abraçar a fantasia marxista do feminismo ao invés de fatos. E felizmente se foi. Hoje temos a Lola e a Valesca que infelizmente continuam com esta praga chamada feminismo, o defensor oficial de piriguetes e prostitutas que atingem a toda mulher brasileira.
Feministas podem pensar que mulheres que discordam delas são burras mas se enganam. Pensamos e sabemos diferenciar os fatos da propaganda. Eu li muito sobre feminismo. Por ter participado deste movimento sei as estratégias dele. Eu também fui censurada por feministas pois sempre me oponho a este movimento mentiroso e ditatorial. Mas não me calarei jamais. Chega de atingir meninas mais jovens com lavagem cerebral, chega.
Voltemos as piriguetes e feministas… Aqui em Salvador aonde moro e trabalho hoje em época de carnaval o que mais vejo é piriguete enrolada na bandeira do Brasil que vem aqui e ataca os gringos como se nunca tivessem visto homem na vida. Aqui em Salvador é cheio de estrangeiros e piriguetes querem pegar por serem exemplos de mulher de verdade. Elas infestam até aonde moramos, trabalhamos ou queremos relaxar. Querem dar, distribuir. Nos transformamos na capital nacional do turismo sexual junto com o Rio de Janeiro. Para estrangeiros, o carnaval nada brasileiro que importamos da Europa, não passa nada mais de uma ótima forma de se obter sexo fácil sem problemas.
Na verdade, a única imagem que o gringo forma sobre nossa nação é de um país imoral, que expõe mulheres que querem se expor como pedaços de carne e acham isso moderno, semi-nuas ou completamente nuas sem o mínimo pudor, na TV, nos Jornais, em todos os lugares, inclusive na frente das crianças. Eles longe de serem santos usam o que vendemos maquiado com relativismo moral. Um alimenta o outro. Alimentamos o que nos perturba e o que nos ofende.
A maioria destas piriguetes usa e abusa do apoio dado a elas por parte das feministas que relativizam a responsabilidade e pregam o relativismo moral. A piriguete é moderna e decidida que escolhe o que faz mas depois a culpa é sempre do homem ou de um fantasioso machismo pois hoje tudo virou machismo. Feministas, livres,fortes e modernas mas um segundo depois oprimidas pelo capitalismo machismo ou qualquer outra desculpa. Quem entende? Deve ser doença mesmo.
Aqui no Nordeste sei de meninas que foram mães aos 14 anos, 15 anos. Sei que feministas apoiam que estas garotas façam sexo pois o “corpo é delas e nem pai ou mãe podem se meter”. Se o pai falar algo vai ser taxado de machista. Se elas engravidam podem abortar, né? E nem vou falar em pedofilia afinal 15 anos…
Feministas adoram empurrar a responsabilidade para as outras pessoas. A culpa é da noite, do buraco na rua, do chuveiro. Infelizmente eu e muitas outras mulheres pagamos por este comportamento doentio. Também infelizmente a mulher brasileira aceita esta degradação e aquelas que deveriam reagir contra o movimento feminista e a sua agenda que apoia prostitutas fecham os olhos para tal. Nos omitimos e consentimos com a fama que nos atinge. Já vi até muitas alegando que é liberdade transar com 2,3,4. Tudo é liberdade agora, tudo. E depois reclamam que os homens nos tratam como objetos sexuais? Neste período de carnaval são divulgadas fotos vulgares no mundo inteiro intituladas: “Carnaval e a beleza da mulher brasileira”. E somos taxadas de prostitutas.
De quem é a culpa? Como disse o jornalista Paulo Eduardo Martins, a culpa é nossa, do povo. Neste caso a culpa também é nossa, mulheres que defendem a agenda feminista ou se omitem. Eu deixei de me omitir e vou lutar como puder contra este movimento.”
FONTE:  http://mulherescontraofeminismo.wordpress.com/

Sugiro a leitura no blog indicado, da publicação feita hoje, dia 02/junho/2014.
AFINAL TEMOS QUE CONHECER TODOS OS LADOS , PARA PODERMOS FINALMENTE, FORMARMOS A NOSSA OPINIÃO.