MULHER E IDENTIDADE CULTURAL PRÓPRIA.






O século passado foi marcado e definitivamente, por uma revolução verdadeiramente marcante qual seja, a da emancipação feminina. 
Liberta dos grilhões e garrotes que lhe sufocavam o convívio social,profissional, econômico, e cultural a mulher pode finalmente,conquistar os espaços antes negados.
Foram sucessivas vitórias e hoje,se não estão em plenas condições de igualdade com os homens- principalmente, na questão da remuneração profissional comparada - as experiências já demonstram , no entanto, que houve uma melhoria extraordinária neste processo.
Estudos sociológicos sempre comprovaram a tese de que em toda as revoluções sociais, inicialmente os excessos são naturais e fazem parte do amadurecimento e acomodação social dos envolvidos até que se encontrem o meio termo fundamental.
Durante todo o processo de libertação social das mulheres, muitos equívocos foram cometidos, muitas radicalizações foram perpetradas, mas no geral, hoje, uma certa estabilidade volta a reinar .
Acho apenas que um ajuste necessário deveria fazer parte das reflexões nas pautas dos diversos movimentos de sustentação destas garantias sociais  femininas.
Sem dúvida, ainda falta encontrar neste processo existencial libertário uma identidade cultural própria feminina.
As conquistas alcançadas certamente não foram para que as mulheres pudessem repetir no dia-a-dia o elenco de erros e desencontros dos homens , aliás questão essa que sempre foi alvo de combativos e justos reclamos das mulheres,seja, contra o machismo explícito ou as formas outras de não reconhecimento da utilidade indiscutível do papel da mulher no lar, enfim...
Mas, temos visto no entanto, que o comportamento de um minoria de mulheres tem relegado o fato de que a liberdade conquistada deve ser preservada e não, transformada em eixo do mal para que se faça aquilo que tanto era,criticado nos homens.
Tem havido muitos excessos e a sociedade espera que a nova mulher não seja apenas livre para portar-se como um homem, antes, repito, justamente tão criticado.
É esta falta de uma identidade cultural feminina própria que me parece ainda ser o gargalho neste processo de emancipação da mulher.
A feminilidade é uma prerrogativa e não deve ser encarado como um entulho a ser descartado por esta nova mulher emergente, assim como, os hábitos menos nobres no enfoque da sexualidade, pois, afinal, o advento da pilula anticoncepcional lhes deu a liberdade de exercer livremente aquilo que os homens sempre fizeram, porém, sempre confundido liberdade com libertinagem.
Neste erro essencial não deverão incorrer a mulher,e valores como os da família e maternidade, deveriam a meu ver serem mantidos , transformados se fosse o caso, porém, nunca descartados, por esta nova geração de feminista.
Nossa sociedade precisa de equilíbrio e bom senso e isto não falta nesta nova mulher emergente, basta que se pense mais no todo e menos nas necessidades individuais.
Porém, tudo é um processo e acredito que os ajustes finos nestas questão em breve existirã

6 comentários:

  1. Paulo.que achado! Resolvi entrar nesse outro blog seu (como consegue postar em tantos?).Amei o espaço e já o sigo também.Vai de humor do outro à textos sérios e para refletir.

    Concordo plenamente com seu texto com uma opinião minha: ser mulher é ótimo para mim e odeio competições e frescurites femininas. O importante é que homem X mulher sejam cúmplices,companheiros e que tenham os mesmos direitos e deveres como todo cidadão.Todos somos seres próprios e inimitáveis,sem genérico!

    Mas,por falar em salto alto da imagem,adoro!

    Quando me visitar,tente ler outros posts,porque sem computador e somente com celular,agendo publicações para cada dia.

    Ri muito de seu comentário sobre o vício do celular.

    Vou colocar esse seu blog também nos meus blogs favoritos à direita do meu.

    Seu blog está na lista de Meus Blogs favoritos à direita do meu.Basta olhar!

    Estou somente com celular,sem computador,e é difícil ler o conteúdo dos blogs.Mas vou retribuindo as visitas aos poucos.
    Obrigada por sempre me visitar e deixar seus carinhosos comentários.

    Feliz e abençoada semana!

    Beijos sabor carinho

    Donetzka

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  2. DONETZKA,

    o privilégio é sempre meu ter você em meus blogues.

    Gratíssimo por dar maior visão aos meus blogues, no seu!

    Um abração carioca.

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  3. OI PAULO!
    AINDA NÃO CONHECIA ESTE TEU ESPAÇO AO QUAL, AGORA SIGO.
    AMIGO, TENHO DE CONCORDAR COM O QUE ESCREVESTE, ESTAMOS VIVENDO UM MOMENTO IMPORTANTE PARA NÓS MULHERES, ONDE A LIBERDADE E A IGUALDADE TÃO ALMEJADAS NOS CHEGA, NO ENTANTO, COMO BEM O DIZES OS EXAGEROS ESTÃO AI E NÃO HÁ COMO FINGIRMOS NÃO OS ESTARMOS VENDO.
    UM ÓTIMO E REFLEXIVO TEXTO.
    ABRÇS

    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  4. ZILANI,

    acho que sua analise concordou com a minha.

    Fica em paz!

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  5. Realmente essa emancipação gerou certos exageros...
    Fostes até bem brando nas tuas palavras.
    Tbm penso que a televisão é uma faca de dois gumes e muitas
    das vezes essa tv aberta faz um des-serviço; mostra como uma
    mulher de salto alto pode ter a vida mais fácil k.
    Sou de uma criação que para ter devería estudar e assim obter...
    Mas o que eu tenho visto é , que as bundas estão cada vez maiores k
    Já me deparei com mulher que acha que é chic, dizer que não sabe fazer nada; cozinhar por exemplo k. e não faz nem questão de aprender uma hora dessas ela consegue alguém para pagar empregada k e por aí vai... enfim e a lista de coisas estranhas ao meu ver é grande k.
    Não vou generalizar mas a coisa anda meio feia por aí.
    Acho que muita coisa não tem nada a ver com a aquele feminismo lá de trás o começo de tudo.
    Geralmente a compreensão tende a ser o que se quer fazer...

    Aproveito para te desejar uma boa entrada de ano; e nos
    vemos em 2017.
    Abraços
    janicce.

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  6. A CASA MADEIRA,

    a brandura das palavras por vezes, despertam como despertaram em você o reconhecimento lúcido de uma verdade.

    Então é o bastante.

    Um feliz tudo para você também, em 2017!!!

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