JULGAR?

              



O que sempre escutamos em algumas oportunidades sobre estas costumeiras discussões envolvendo a opção de gêneros é que, não devemos julgar aquilo que sexualmente,alguém escolhe como sendo o mais adequado para ele.  
Realmente o julgamento em si só,compete àquele que opta entre esta ou aquela possibilidade e desde que, como todos os outros seres humanos iguais a ele, se comporte dentro dos limites estabelecidos pela moral social vigente.
Afinal, somos uma coletividade que precisa de bons exemplos,pois os maus inundam diariamente as nossas casas como a atuação equivocada da mídia,da violência urbana,dos equívocos entre estes e aqueles outros envolvidos em ações antissociais, as mais diversas.  Se algumas das nossas atitudes, independentes da suas origem,venham a engrossar esta enxurrada de condutas marginais da sociedade, então ela tem que ser julgada,sim!
Andei escrevendo por aqui, que aquilo que mais me preocupa nesta questão das opções de gêneros seriam os excessos indesejáveis, de minorias que só prejudicariam e fariam com que joio e trigo não fossem diferenciados.
Todos nós sabemos que, em qualquer movimento social de mudanças e transformações agudas como é esta das opções de gêneros, tendem a agregar em seu seio, extremistas que desejam deliberadamente, ofender a sociedade com atitudes impróprias,violentas ou premeditadamente praticadas para causar revolta em terceiros.
Isto é condenável!
Estas atitudes dissonantes da maioria daqueles que tão somente optaram por esta ou aquela forma de serem mais felizes, em geral são praticadas por aqueles que não têm segurança da sua nova identidade cultural.
São indivíduos que precisam agredir a sociedade com atitudes grosseiras ou dispensáveis para chamarem a atenção sobre eles, sobre aquilo que eles mesmos ainda não estão conscientes de ter sido a melhor escolha.
Quem faz e segue qualquer padrão de conduta na vida por absoluta certeza de que, aquilo é o melhor, jamais irá necessitar e sob hipótese nenhuma, querer despertar a violência em outros, à partir das suas próprias violências e tentativas de afirmar-se em suas inseguranças.
Neste caso, cabe sim o julgamento da sociedade , inclusive para preservar o lado correto dos movimentos nos quais eles se incluem.

15 comentários:

  1. Paulo,
    Concordo com o julgamento, a que se refere, para se diferenciar o joio do trigo, caso contrário seria a barbárie. Acredito que só assim construiremos um mundo melhor para todos, pois a radicalização e a violência não são, a meu ver, soluções para as questões desta época de mudanças incontroláveis em que vivemos. Tomara que em pouco tempo haja uma conscientização coletiva e que as atitudes extremistas não consigam, assim, atingir os seus objetivos. Abraços.
    Leise

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. LEISE,

      chegou a hora de todos entoarmos o hino pela paz.

      Simples assim!

      Um abração carioca.

      Excluir
  2. Paulo, penso exatamente como tu por isso não me prolongarei, apenas aplaudirei porque tu, escreves divinamente e com clareza aquilo que me vem na mente e na alma. Bjusssssssssssss....não.... XEROOOOOOO! (afinal não quero negar minhas origens). Obrigada por suas visitinhas tão deliciosas... adoro, volte sempre.

    ResponderExcluir
  3. NÁDIA,

    estas nossas empatias são antigas e me fazem absolutamente,muito bem!!!

    Um abração carioca.

    ResponderExcluir
  4. Boa noite, Professor Paulo, meu caríssimo colega!

    Dá gosto ler seus textos, opiniões e reflexões. É de mestre.

    "MAKE LOVE, NOT WAR". Se lembra dessa frase tão ouvida nos anos 60 e 70? Eu pertenço a essa geração.

    Saibamos respeitar e nos fazer respeitar, com elevação.

    Um abraço ou um beijo? Você é de abraço, que, em minha opinião, é bem mais "perigoso" do que um beijo.

    Um abraço da Luz, com "toque" e classe.

    ResponderExcluir
  5. LUZ,

    todas à vezes que a recebo aqui, sei que a inteligência, também está chegando!

    Um abração carioca.

    ResponderExcluir
  6. Excelente texto!
    Os pensamentos nunca de voltam para o que é mais justo num modo geral, sempre são para o bem pessoal, muito pouco importa-se com o semelhante;
    Grande abraço,
    Nicinha

    ResponderExcluir
  7. Olá PERSEVERANÇA,

    esta infelizmente é a realidade!

    Um abração carioca.

    ResponderExcluir
  8. Pensando sobre isso.
    Sou meio que psicótica quanto a movimentos extremistas.
    Acho sempre que idiotas são manipulados por forças maiores nesses momentos e que sempre a meta é algum tipo de consumo sendo imposto.
    Beijão Paulo.

    ResponderExcluir
  9. BELLA BLACK,

    ações que extrapolam a natureza e os objetivos originais de qualquer movimento ou fato social, em geral servem sim, a interesses subalternos e alheios aos processos de reivindicações justas.

    Concordo, com você em relação a estas recorrentes manipulações.

    Um abração carioca.

    ResponderExcluir
  10. Oi Paulo

    Excelente a sua abordagem!

    É preciso estar atento ás manipulações. Neste momento causas sociais, principalmente a discussão sobre a condição sexual e gêneros, estão sendo amplamente usadas e manipuladas por propósitos que não são propriamente os de combate ao preconceito como se diz (diga-se de passagem muito justo), mas há uma intenção não declarada de promover o caos, de fragilizar conceitos e ideias, comportamentos e ações.

    O que estamos vendo trata-se muito mais de um movimento político do que social, e é este o perigo, quando algo se desenvolve na surdina, se passando por causa justa enquanto omite seus reais propósitos.

    Manipulação e imposição, duas coisas perigosíssimas, uma pelo caráter dissimulado, outra pelo caráter de cerceamento de liberdades e direitos.

    O que a princípio pode parecer um grito de liberdade na verdade se descobrirá mais adiante ser uma arma a serviço da opressão.

    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi VAL,

      em homenagem a este seu espetacular comentário, vou e tão somente parabeniza-la!!!

      Um abração carioca.

      Excluir
  11. Acabou de cair na minha tela, este vídeo, um link foi puxando outro e cheguei a ele, ainda o estou assistindo, e imediatamente me lembrei do seu texto e do que comentei sobre ele, está tudo aqui e o perceberá quem o assistir sem olhares bitolados de rejeição à religião, usando seu senso crítico e observador da realidade que tem se acercado.
    http://www.youtube.com/watch?v=u_6oSGUpGD8

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. VAL,

      obrigado pela sua participação/colaboração.

      Um abração carioca.

      Excluir
  12. Caro Paulo! Já havia lido seu post antes e sinalizado no google, e não comentei porque precisava de pensar, pois este assunto é sério.
    Talvez haja equívocos, e digo talvez por voce trazer um aspecto novo a cada abordagem quando se trata da "abertura" dos gêneros sexuais.
    Compreendendo que os envolvidos em opções e gêneros seja adultos, e que tem total liberdade de expressarem suas preferencias, há que ainda que ter o encargo da responsabilidade sobre terceiros. Os limites tem que ser obedecidos em sociedade o que infelizmente, nem sempre acontece.
    Sempre quando se fala em "abertura" me vem aquela ideia de que, se tudo está as claras, a visualização do que serve ou não também fica.
    Um exemplo é a legalização da maconha, ou do aborto.
    As drogas circulam livremente num mercado ilegal e é dinheiro que alimenta a corrupção, livre impostos ou responsabilidade do governo, isso entre aspas ok, pois todos sabem que este dinheiro sempre vai parar em algum paraíso fiscal e depois volta, limpinho feito bundinha de bebe.
    Meninas menores, de norte a sul do pais se prostituem por qualquer razão que seja, não tem pais que as sustentem, não tem trabalho, etc, etc...Pois bem, estas morrem em buracos de esgotos nas mãos de açougueiros que acabam levando seu dinheirinho suado, pois elas dão a unica coisa que tem, o corpo. A marginalidade nestes casos é livre e bem aceita Paulo, e ainda há quem não queira aprovar a lei que garanta seus direitos a vida, seja esta qual seja. As sociedades ainda são confusas e ainda penso que um "adulto devia saber o que faz, e se ele sabe o que faz, é por que foi uma criança bem instruída, quem me dera isso fosse verdade, mas mesmo que não tenha tido sua livre opção de escolha, o que com certeza era o caso da pequena prostituta, era e é uma obrigação moral cuidar e proteger os "pequenos" que ainda não sabem o que querem ser.
    Espero não ter saído muito fora do seu assunto meu amigo. A braços da Gue. :-)

    ResponderExcluir