ADOÇÃO DE FILHOS POR CASAIS HOMOSSEXUAIS.





Dentre todas as naturais discussões colocadas pelas novas tendencias de pluralidade e diversidade de opções de gêneros e praticas da sexualidade, uma sem dúvida, vem despertando maior interesse, qual seja, a da adoção de filhos por casais homossexuais.
E não poderia ser diferente, pois, a família como instituição secular e sobre a qual repousam todos os grandes valores da sociedade humana, nunca se viu frente a tamanho desafio, como nestes tempo atuais.
São absolutamente controvertidas e dispares as opiniões contra, ou a favor desta prática. 
Novos tempos de reflexão dentro da sociedade e, afinal o que é a sociedade?
A  ciência sociológica clássica diz que, sociedade é constituída por um conjunto Folkways-caminhos do povo, os seus hábitos e Mores- modos, carregados de valores morais que, se concentrados num determinado ponto de interesse da sociedade, da-se o nome de Instituição.
A prática de hábitos ou folkways são formas de comportamentos, que, não oferecem praticamente, nenhum risco a estabilidade social como um todo.
Entre alguns exemplos citaríamos, fazer três refeições ao dia, comer com talheres, usar barba ou não, cabelos compridos ou curtos,roupas extravagantes ou comportadas, pintar cabelos,enfim...
Vejam que o desrespeito ou não, a qualquer destes tipos de hábitos (folkways) sociais, não feririam moralmente, nem agrediriam seu corpo jurídico estabelecido na sociedade e são, normalmente admitidos.
Já os modos ( mores) de comportamentos sociais, são diferentes pois, o seu desrespeito , por parte do cidadão causaria ofensa grave a sociedade, como é o caso do desrespeito a monogamia, atos de atentados políticos contra a democracia,crimes contra a vida, contra a economia pública e privada, entre tantos outros.
Os mores sociais, tem correlação direta com a moral e valores tradicionais,e os tenta preservar sendo em geral, punidos.
A instituição familiar,como tantas outras, é exatamente composta por um conjunto destes hábitos (folkways) e modos (mores) de comportamentos. 
As mudanças na instituição familiar sempre foram muito vagarosas porque,  se sedimentaram histórica e antropologicamente desde sempre.
A sua constituição e preservação,fez-se através de uma figura paterna e materna de sexos diferenciados e a sua prole, tendo sido em todo o passado da humanidade, assim compreendido.
Isto significa que a sociedade repousa sobre estes valores seculares e agora , face a nova revolução de opções de gêneros  e todo um complementar avanço nas práticas sexuais daí decorrentes,seria normal que, durante um período de adaptação pelo qual nós passamos, prevalecessem muitas críticas apesar dos consideráveis avanços verificados, nesta tradicional composição familiar.
Está colocado, portanto em discussão o que, talvez seja, a mais difícil das questões a serem debatidas e principalmente, absorvidas pela sociedade como um todo a curto prazo.
Sociologicamente é tempo de observação e todos nós como um auditório bem atento, acompanhamos os novos fatos sociais emergentes e que, parecem vieram para ficar.
Com a palavra, o futuro!

6 comentários:

  1. E não poderia ser diferente, pois, a família como instituição secular e sobre a qual repousam todos os grandes valores da sociedade humana, nunca se viu frente a tamanho desafio, como nestes tempo atuais.[trecho] parabens pelo texto verdade toda indiferença , todo esse medo do novo nada mais e coisas impostas pela sociedade e sendo digeridas por nos sem retrutar de onde vem essas regras tao imbecilizadas afinal como diz Gabriel pensador deixa homem ter marido e a mina ter mulher.
    Deixa ela viver em pé.
    Cada um sabe o que quer
    O que é que tem demais cada um ser o que é?
    ser da mulher que mal
    ha c o lance d adotar acredito que cada um tendo o senso de quando alcancar maior entendimento explicar para nao se assustar com os futuros bullying a frente e nao vulgarizado a propria relacao pois de contra partida tem a pedofilia e a de contra partida os homo e os travestis e esses alguns fazem escarcel por serem diferentes mais sendo que todos somos iguais somos da mesma materia apenas as crencas, a materia de fora , e a postura de encarar a vida que nos torna diferenciados

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  2. JUSSARA,

    bem vinda com sua posições claras, objetivas, falando o que, realmente pensa, e por esta razão, engrandecendo este espaço para debates e reflexões.

    É exatamente, esta a essência da natureza deste blog, agora muito melhor com sua presença.

    Um abração carioca e, gosto muito do seu blog, para o qual convido a todos.

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  3. Paulo, obrigada por sua visita e pelos elogios ao meu blog Leíse Paim Trabalhos Artísticos. Achei interessante e bem atual o tema tratado neste fórum. Realmente as mudanças em relação ao assunto são muito grandes, do mesmo modo como acontece em várias situações do mundo contemporâneo, da sociedade de consumo e do simulacro, onde tudo parece ser possível, tudo é relativo, todos os desejos queremos realizar, todos os tabus se quer derrubar, tudo se quer consumir, onde vontade se confunde com necessidade e liberdade com libertinagem. Num mundo tão plural, é preciso respeitarmos as diferenças, a maneira de ser e de pensar de cada um. O sexo sempre fez parte da vida das pessoas em diferentes épocas e lugares, mas não é vivenciado da mesma forma por todas elas. A pílula, a mídia, a arte, a tecnologia, as ciências provocaram mudanças que afetam a nossa maneira de ver, de sentir, de julgar, de viver, portanto para alguns o sexo pode se tornar produto de consumo e o amor romântico ainda exista. Se as mulheres de agora se comportam diferente, têm atitudes e forma de vida e de pensar que não se imaginava há alguns anos serem possíveis um dia, o mesmo acontece em relação aos homens, mas todos ainda desejam amar e serem amados. Parabéns pelo blog. Abraços. Leíse

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  4. LEISE PAIM,

    eu ,particularmente achei muito o seu blog e o indico.

    Suas considerações ganham autoridade de competente visão da atualidade , quando você, ao identificar que nesta sociedade a relativização de tudo,quebra de tabus sob qualquer hipótese,consumismo obsessivo e pondera que, vontade não é sinônimo de necessidade e liberdade não deve ser confundida com libertinagem.

    Esta é a essência dos grandes debates a serem por todos, refletidos.

    Em apoio a sua corretíssima exposição de argumentos,lembraria que as formas de controle social, ,responsáveis pela manutenção de uma certa continuidade sociológica de equilíbrio, hoje estão contestadas,seja na família,nas religiões , na política, en fim...

    E por esta razão, as mudanças sociais dão-nos a impressão que ocorrem de forma atabalhoadas,sob impulsos apenas de atendimentos imediatos de grupos sociais distintos, e por vezes, sem nenhuma sintonia com o todo da sociedade.

    Alvin Toffler,cientista social emérito destes nossos novos tempos, definiu isto que, você elencou no seu comentário, de uma forma definitiva ao dizer que,"a modernidade decretou a morte da permanência", pois, nos tornamos todos, escravos de um processo de mudança, incontrolável.

    Um abração carioca.

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  5. Oi Paulo.
    Legal a reflexão.
    Apesar das mudanças na instituição familiar serem muito vagarosas, como você diz,
    a constituição do padrão familiar pai, mãe e filhos mudou bastante. Hoje temos muitas famílias constituídas por mães e filhos, pais e filhos, avós e netos, enfim.
    É claro, que são modelos de fácil aceitação social, bem diferente de dois pais e filhos ou duas mães e filhos. Eu, sinceramente, penso que o importante é a harmonia familiar com foco na criação de filhos saudáveis.
    Abraços

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  6. Pois é INA,

    Vou simplesmente, repetir você, por não ter mais nada a acrescentar:

    "...o importante é a harmonia familiar com foco na criação de filhos saudáveis".

    Um abração carioca.

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