OS CAMINHOS DA EVOLUÇÃO HUMANA.


Nossas necessidades instintivas são pela ordem: De sobrevivência e perpetuação da espécie.
Na sobrevivência estão incluídos todos os fatores agregados à alimentação,abrigo -proteção contra natureza-e integração social para nos validar o fato de sermos, essencialmente animais superiores, gregários
Na perpetuação da espécie , os seres humanos são compelidos por pulsões básicas a se reproduzirem , única forma de alcançarmos de forma exitosa, a continuidade dos humanos sobre a face da terra.
Após estes instintos básicos, com os quais nascemos, agregamos uma forma admirável e que nos fez fcar absolutamente distintos de qualquer outra espécie viva deste planeta que é a nossa capacidade de fazer cultura.
Cultura, deve ser entendida como a capacidade humana de transformar o meio ambiente para sua melhor adaptação e mais tranquila sobrevivência.
Tudo o que você olhar ao seu redor é produto da cultura humana, foi e continua sendo produtos de transformações continuadas.
O pássaro João de Barro dirão alguns, também faz sua casa.Inegável, mas com uma diferença , a de que a faz  daquela forma,nos mesmos lugares, formato e material, desde que o primeiro daqueles pássaros, surgiu por aqui.Assim também,os formigueiros, as colmeias e outros.
A monumentalidade da cultura humana se expressa exatamente, neste aperfeiçoamento constante de tudo e todas as coisas criadas ou transformadas da natureza,pois ,se quiserem só um exemplo, constatem como era o primeiro avião do nosso Santos Dumont e comparem com os ônibus espacias e foguetes interplanetários.
A cultura humana evolui e se adapta a cada dia a para melhoria das condições externas das quais somos dependentes em muitas situações, e há vários séculos atrás impotentes diante  muitas delas,e agora, convivemos com relativo domínio sobre este meio.
Este consumo constante de novas formas adaptativas que preenchem a materialidade da vida humana, também, refletiu na conquista de novos hábitos e costumes no atendimento das nossas necessidades instintivas de sobrevivência e perpetuação da especie.
É nítida a diferença de como os hominídeas, primeiros seres humanos a conviveram na Terra, comiam e o que comiam,comparadas com as mais absolutas e refinadas , em formas e conteúdos, daquilo que hoje, degustamos.
Nossa sobrevivência ficou muito mais fácil, longeva, sofisticada e cercada de novos elementos de consumo, que tonam hoje os hábitos alimentares em verdadeiros prazeres dos deuses.
E aquela obrigatoriedade em atender aos instintos sexuais, apenas como forma de perpetuar a espécie, perdeu ,primeiro esta obrigatoriedade e fatalismo, depois, por esta mesma  razão,transformou-se em múltiplas, incontáveis e sofisticadas possibilidades de como os seres humanos, poderiam alcançar prazeres orgástico, independente de, exclusivamente, procriar.
Então , nasce o sexo como produto de consumo.

14 comentários:

  1. Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, sem letrinhas, sábia decisão de tirá-las, rsss
    Seu texto mostra uma realidade mais que clara nos dias de hoje, no meu ponto de vista considero infelizmente ruim.
    Não consigo entender como as pessoas podem vender isto desde os tempos das nossas avós o tal chamado "sexo", claro que o consumo hoje é explicito, aberto a qualquer hora do dia ou da noite, mas minha preocupação na verdade é esse CONSUMO desenfreado, sem senso do perigo; últimas estatísticas é que meninas de 12 anos já contrairam o vírus HIV em relações sexuais, sendo essas a cada 10 meninas 5 de sexo de livre e expontanea vontade ou seja em pleno namoro, então me assusto com 12 anos eu ainda brincava de boneca em um colegio interno; o instinto humano para o prazer é muito mais sensivel do que podemos imaginar, flora dentro de si o lado fraco para tal desejo.
    Recentemente li um artigo que em determinada cidade do Brasil, em um estado onde a população terá uma grade visitação na época da copa, que as prostitutas estão fazendo um curso de como transar sem se apaixonar por seus clientes, o curso são de 3 dias o custo para aprender a fazer um sexo digamos comercial é de 250 reais, que podem ser pagos em 3 vezes no cartão, acredita, amigo Paulo? inacreditavel!!! mas é real.
    Então é isso, espero ter colocado de uma forma simples o meu ponto de vista.
    Abraços
    Nicinha

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  2. PERSEVERANÇA/NICINHA,

    é isso!

    Acho que realmente, a verificação prévia e autorização com aquelas letrinhas, cansa e desestimula a participação, agora liberada.

    Queria dizer pra você que,este processo é irreversível.Assim como, o consumo de produtos na nossa sociedade, cresce em escala geométrica, as praticas de obtenção de prazer sexuais estão nesta mesma escalada.

    O que , no entanto, parece que, aqui deva ser ressaltado é que a prostituição, é parte integrantes de uma série de profissões que tende a cair em desuso como sapateiros, torneiro mecânico, escolas de datilografia,vendedor de selos de carta entre outras.

    Modernamente a diversidade das opções sexuais em forma e conteúdo, tendem a ser mais volumosas e satisfeitas em regime, não remunerado.

    A pratica da prostituição, segundo penso,entrará em declínio daqui a algumas décadas, pois, ela é um substitutivo dos instintos mais reprimidos em cada ser humano que a procura.

    Com esta atual tendência de sexo como um produto,nas suas mais diversas opções de gêneros e, em qualquer forma e conteúdo, irá tirar da prostituta aquilo que ela , hoje, na repressão das fantasias sexuais e do imaginário de todos, ainda lucra.

    Mas, salvo melhor juízo, estas incríveis aberturas sociais, movidas e incentivadas por uma visão utilitarista e descomprometida do sexo,será mais prazerosa entre todos, e aquela profissão que vende o que, já custa muito pouco, tende a diminuir.

    E você tornou , absolutamente explícito um dos pontos chaves desta minha tese, de que, o sexo seja um produto de consumo exceptuando-se uma determinada situação, quando destaca que "na época da copa, as prostitutas estão fazendo um curso de como transar sem se apaixonar por seus cliente".

    Eu sustento a tese de que o sexo deixa de ser um produto de simples e abusivo consumo, quando bate de frente com o amor romântico, que como já falei antes, restringe, doma e dá novo foco as relações sexuais.

    Isto, é a consequência natural quando, nós nos tornamos responsáveis por aqueles que, junto a nós, dividem este mesmo sentimento de mútua perenização de um sentimento maior.

    Nos casos onde o amor romântico, ocupa um lugar nas relações,anteriormente só consumista,efêmeras e descompromissadas, aquela euforia inicial se sedimenta em categorias de desejos e satisfações sexuais mais lineares, sem os naturais solavancos e altos e baixos,daqueles que estão para o que der e vier.

    E finalmente,concordo plenamente com você que chega realmente, ser assustador a cada vez menor idade que, as meninas engravidam e os meninos, já começam as suas atividades sexuais.

    E então,o cartão de crédito é pouco!

    Acredito, sim, Nicinha!

    Um abração carioca.




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  3. O homem com sua inteligência evoluiu em todos os sentidos, inclusive na vida sexual, que desde muito tempo deixou de ser usado apenas para procriação e continuidade da espécie. Ao longo dos anos, não só o homem, mais também a mulher, que por séculos foi usada e abusada pelos homens sem direito a usufruir dos prazeres que o sexo podia oferecer-lhe. Pena Paulo que, na busca pela igualdade às mulheres estejam se desvalorizando e se prostituindo vergonhosamente. É triste ver como algumas usam seus corpo e se utilizam do sexo para subir na vida e fazer carreira, a qualquer custo. Sexo para mim é algo especial, sublime, mágico realizado entre quatro paredes por pessoas apaixonadas e onde exista um desejo mútuo, cúmplice. Ás vezes penso que logo mais vou ser considerada uma espécie em extinção por pensar assim...será?
    Espero não ter me desviado do foco e ter me feito entender.
    Bjusss querido.

    => Gritos da alma
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    1. OLÁ NÁDIA,

      não desviou absolutamente, do foco não, e ainda acrescentou ao fórum de discussão uma outra excelente possibilidade para a nossa reflexão que, é quanto a verdadeira identidade cultural feminina que a mulher hoje apresenta e igualmente os homens,pois ,na minha opinião, estas mudanças deixaram os dois lados sem o chão e meio equivocados.

      Um abração carioca.

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  4. Oi Paulo
    Vc me convidou, e eu raramente recuso a um convite. Muito bom o seu texto! Apesar que não sei se vc é contra ou a favor disso, eu particularmente acho que o sexo ficou muito banalizado, pode me chamar de antiquada, mas sou à moda antiga, tenho dois filhos, já conversei com o mais velho sobre sexo, não quero que ele aprenda por aí, mas não vou dar um pacote de camisinha para ele e dizer para que ele saia "pegando" as garotas. Quero que ele seja gentil e se case com uma mulher que ele ame, assim como o pai dele, acho que sexo tem que ser com amor kkkkk, eu falei que era antiquada, acho que não me enquadro nesse seu projeto, para mim o mundo tá de ponta cabeça!
    Bjos.
    http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br/

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  5. OI LUCIANA,

    se enquadra e perfeitamente, neste nosso projeto sim!

    Afinal o que pretendemos por aqui, é encontrar as razões de todos, nas suas diversidades e multifacetadas formas de verem a atual escalada do sexo como produto de consumo.

    E já disse que, quando o amor romântico se faz presente esse consumismo sexual, meramente utilitarista, efêmero, como se fosse um tiro, naquele lamentável esporte Lord inglês de caça às raposas,recua para o bom senso da mutua responsabilidade entre o casal.

    Portanto, são distintas as situações e mais distintas ainda, os enfoques entre sexo como produto de consumo e sexo no amor romântico.

    O que temos visto,luciana,é uma absoluta conquista do sexo como produto de consumo e sua evolução irrefreável, o que nos torna a querer reformular muitos dos nossos antigos conceitos, valores e paradigmas que anteriormente, era imutáveis.

    Vamos continuar essa conversa aqui no blog, ok?

    Um abração carioca.

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  6. Boa noite Paulo,

    De fato dos primórdios dos tempos, o Homem evoluiu cultura e socialmente, e eu me baseio como foi a vida de meus avós, meus pais, minha própria, e a que tem se mostrado "moderna" atualmente. Meus avós, são daquele tempo que sexo servia apenas para procriar, e depois de ter uma penca de filhos> que serviam para trabalhar junto com eles sem nenhuma possibilidade de cultura> simplesmente deixavam de DORMIR JUNTOS, para parar de ter filhos.

    Minha avó, sofreu abuso sexual do próprio pai, então cresceu com revelia juntos aos homens, principalmente no relacionamento com o marido, meu avô.

    Meus pais, são da época em que os filhos começaram a perceber que precisavam fazer ALGO MAIS por si mesmos, então foram deixando os pais nas roças, e migrando para as cidades maiores, como a capital de São Paulo. Foi numa dessas cidades então que MEUS PAIS se conheceram.

    Já um pouco mais evoluídos aprenderam com o FARMACÊUTICO do bairro como EVITAR FILHOS, e assim tiveram apenas duas filhos, eu e uma irmã. O método utilizado é simples, TEMPERATURA BASAL, o senhor farmacêutico ensinou a minha mãe a verificar a temperatura basal, e informou que estando alterada não poderia praticar sexo porque engravidava.

    Eu, minha irmã, e outras amigas de escola, somos da emancipação da mulher pela PÍLULA ANTICONCEPCIONAL, que foi uma benção, acabou com a tortura de ter sexo com medo de ficar grávida, afinal um filho a mais, há 50 anos atrás, já fazia grande diferença.

    A diferença básica sempre foi para mim: cultura. Como criar uma penca de filhos e não poder dar a eles EDUCAÇÃO, afinal o custo de vida sempre foi muito alto, e manter criança em escola é uma grande conquista. Foi assim, que estudei, e muito, meu pai me colocou para trabalhar bem cedo, com 14 anos levantava cedo e ia para o trabalho já com carteira de trabalho assinada.

    Essa conduta mantinha os filhos ocupados o tempo todo, aprendendo a ganhar e gastar, a colaborar com a família, e com isso não sobrava tempo para perder na rua, que desde as épocas mais primordiais nunca foi um bom lugar para adolescente crescer e aprender.

    Enfim, casei e tive apenas um filho (não por opção, e sim saúde), mas até que foi bom, eu não poderia esperar que perderia meu marido precocemente com doença cronica e letal: mas consegui criar um HOMEM, centrado, culto, trabalhador, responsável. Tem um pouco do meu jeito de ser, despojado de muito luxo, marcas especiais, e sempre pensa muito antes de gastar o que ganha. Vive sozinho em seu apartamento, mas está bem.

    Casei mais duas vezes, a segunda quando o primeiro marido morreu> um ano depois< durou 16 anos, e a terceira vez, há pouco tempo, e durou apenas 03 anos. Hoje estou vivendo meio que independente, sozinha, faço e saio quando quero, e com quem eu escolho para me divertir, porque tenho esse direito, aliás, eu me dei esse direito.

    Continuo trabalhando, e observo que nisso os tempos mudaram muito, hoje o salario da mulher tem que complementar o ganho do marido, porque os salários estão defasados, e o custo de vida uma loucura. Vejo mulheres jovens que trabalham comigo no hospital, e são muito espertas, me lembra a idade que também já tive....

    Enfim a fila anda, o mundo evoluiu, apenas as pessoas se descuidaram um pouco com a criação e educação dos filhos, que hoje não respeitam nem os educadores, as escolas públicas estão um caos; as crianças mais sortudas que estão em escolas particulares tem um ganho a mais que as menos favorecidas. São também um tanto desobedientes, mas deve fazer parte de uma nova sociedade que o homem arrumou de um tempos para cá, se não foi pelo bem, também nem tanto para o mal, alguma coisa precisava mudar > EVOLUÇÃO HUMANA.

    Se mudei o rumo do texto perdão,

    sonia, bjs.

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  7. Sonia,

    fica aqui registrado seu despojamento, sinceridade e um comentário com diversas reflexões muitíssimo interessantes , neste seu comentário rico em conteúdos reais e por esta mesma razão, excelente.

    Não fugiu absolutamente, do rumo do texto, pois, os rumos de todos nós são absolutamente os mesmos, ou seja, discutirmos o sexo como produto de consumo e todas as variáveis que interferem nisto, direta ou indiretamente.

    E elas são muito complexas e de todas as características.

    Conversarmos sobre o sexo como produto de consumo é matéria assemelhada ao coração de mãe, e como diz o ditado popular, "sempre cabe mais um" comentário diferente,um outro enfoque mais pessoal, isto tudo dentro desta filosofia democrática e da mais plena liberdade de expressão.

    Esta minha última postagem por exemplo, prendeu-se mais a um enfoque mais acadêmico e sociopedagógico do tema deste blog e você, sem dúvida nenhuma dentro deste enfoque da evolução da cultua e educação humanas, trouxe uma importante contribuição a qual agradeço, Sonia, sinceramente.

    Um abração carioca.

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  8. e procriar passou a ser um mero detalhe..

    bjs.Sol

    adorei aqui..

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  9. Pois é SOL,

    temos conversado muito isso por aqui.

    Um abração carioca.

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  10. Procriar é resultado de um erro de cálculo para a maioria. O importante é ter orgasmos e afirmar o prazer. Quiçá sejam esses os motivos das últimas gerações agirem como indesejadas.

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  11. OLÁ CONTRAVENTO-DESENVOLTURA,

    caimos novamente numa discussão cultural interessante, pois estamos como sempre correndo atrás do próprio rabo.
    Afinal, quando e pílula não era uma realidade, sempre foi anseio da humanidade e neste particular, do gênero feminino,livrar-se das amarras que a prendiam ao machismo predominante ou aquela hipocrisia de que, sexo pelo sexo era um pecado.Mas aos homens era dado o direito de "pecarem" o quanto quisessem.
    Hoje, o sexo como consumo, orgástico e prazeroso passa a ser adotado como forma comum de atitude, exceptuando-se os casos no qual, há a existência do amor- romântico que impõe outras limitações como a monogamia, fidelidade e mútuo respeito entre o próprio casal e até restringindo práticas sexuais consideradas, menos usuais.
    Enfim, continua aberta a discussão de um tema que na verdade, quem escreve são vocês.
    Obrigado e fique por aqui conosco, para continuarmos esta salutar conversa que acrescenta a cada dia, novas perspectivas e verdades.
    Um abração carioca.

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  12. Importante que se converse muito sobre este tema.
    Importante que se viva mais o prazer do sexo.
    Importante é ser feliz.

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  13. Oi LOLA,

    em última análise , é isso!

    Transbordar opiniões, livrar-se de garrotes de censura interior, aprender a ver o prazer como tal e não, como culpa a ser reparada por termos sido felizes.

    A cultura humana é sabidamente repressora,condena por acomodação ou inveja,prazeres de toda ordem, porém absolve crueldades sociais que se eternizam.

    Prova?

    Vejam algumas nações africanas e seus recém-nascidos com hipertrofia pluricarencial nutritivas e aquelas pobres e esqueléticas criaturas, ostentando imensas barrigas.

    Isso pode!

    Um abração carioca.

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