"No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho..."
Carlos Drumond de Andrade.
E, apesar disso, temos que prosseguir.
Tropeçando, pulando, pisando, desviando, retirando, ignorando, valorizando, cada um escolhe como lidar com as dificuldades que surgem.
Eu, particularmente, paro e lido com ela.
Em alguns casos, é pura perda de tempo, em outros é parada obrigatória.
Há casos em que as pedras são colocadas como armadilhas, um teste de resistência.
Quando a pedra é muito grande, pode fazer estragos consideráveis.
Mas como fingir que ela não está ali? Não consigo, tenho que me deter diante dela.
Pedras grandes demandam mais tempo, a remoção é mais demorada.
Mas, como água, vou de encontro à ela, suavemente, até tirar-lhe as arestas.
Envolvo-a em um abraço, até penetrar nela, criando fragilidade, porosidade.
Enfrento de dentro prá fora, mergulho na escuridão, buscando a fresta de luz que me guiará prá sair do outro lado.
Só assim, consigo remover a pedra no meu caminho.
Não digo que é fácil, digo que é necessário.
Não aceito que pedras bloqueiem minha estrada, mas não ignoro.
Vou catando pedras como quem cata feijão.
Cozinhando as dificuldades, me alimentando de soluções.
Assim é a vida, entre pedras, até encontrar um diamante.
Uns acham, outros perdem, a maioria não consegue distinguir o que é um e o que é outro.
Não sou gemólogo, não tenho facilidade de reconhecer um diamante, mas não descarto as pedras, recolho-as, guardo-as, se não tiverem valor, coleciono-as.
Assim como debulha-se o trigo, garimpo pedras, não importa o tamanho, sempre terão serventia.
Ao menos, me provarão que não me acovardei diante do mais forte.
E me lembrarei sempre que, antes de Carlos Drumond, Fernando Pessoa dizia:
"Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia, vou fazer um castelo..."
E, apesar disso, temos que prosseguir.
Tropeçando, pulando, pisando, desviando, retirando, ignorando, valorizando, cada um escolhe como lidar com as dificuldades que surgem.
Eu, particularmente, paro e lido com ela.
Em alguns casos, é pura perda de tempo, em outros é parada obrigatória.
Há casos em que as pedras são colocadas como armadilhas, um teste de resistência.
Quando a pedra é muito grande, pode fazer estragos consideráveis.
Mas como fingir que ela não está ali? Não consigo, tenho que me deter diante dela.
Pedras grandes demandam mais tempo, a remoção é mais demorada.
Mas, como água, vou de encontro à ela, suavemente, até tirar-lhe as arestas.
Envolvo-a em um abraço, até penetrar nela, criando fragilidade, porosidade.
Enfrento de dentro prá fora, mergulho na escuridão, buscando a fresta de luz que me guiará prá sair do outro lado.
Só assim, consigo remover a pedra no meu caminho.
Não digo que é fácil, digo que é necessário.
Não aceito que pedras bloqueiem minha estrada, mas não ignoro.
Vou catando pedras como quem cata feijão.
Cozinhando as dificuldades, me alimentando de soluções.
Assim é a vida, entre pedras, até encontrar um diamante.
Uns acham, outros perdem, a maioria não consegue distinguir o que é um e o que é outro.
Não sou gemólogo, não tenho facilidade de reconhecer um diamante, mas não descarto as pedras, recolho-as, guardo-as, se não tiverem valor, coleciono-as.
Assim como debulha-se o trigo, garimpo pedras, não importa o tamanho, sempre terão serventia.
Ao menos, me provarão que não me acovardei diante do mais forte.
E me lembrarei sempre que, antes de Carlos Drumond, Fernando Pessoa dizia:
"Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia, vou fazer um castelo..."
Olha eu aqui de novo, rs.
ResponderExcluirPaulo, como respondi na minha Coluna, eu não gosto quando você comenta, eu AMO!
Você lê as postagens e comenta com uma dedicação inigualável.
Concordo contigo sobre não haver felicidade plena nesse mundo, eu também não acredito, acredito em melhoras, momentos que nos sentimos felizes.
E as pedras, por melhor que esteja a fase de nossas vidas, algumas sempre estarão lá. E como você, também não me acovardo e prefiro garimpar lidando com elas.
Também trouxe pra ti uma metáfora de Deus (talvez já conheça, mesmo assim, repasso):
Um homem dormia na sua cabana quando, de repente, uma luz iluminou a sala e Deus apareceu.
O Senhor disse que tinha um emprego para ele e mostrou-lhe uma grande rocha na frente da cabana.
E explicou-lhe que devia empurrar a pedra com toda a força.
O homem fez o que o Senhor pediu.
Durante muitos anos, dia após dia, desde o nascer ao pôr do sol, o homem empurrou a pedra fria, com todo o seu poder… Mas ela não se movia.
No fim do dia, o homem voltava para a cabana cansado, sentindo que todos os seus esforços estavam a ser em vão.
Quando o homem começou a sentir-se frustrado, Satanás decidiu entrar no jogo, trazendo-lhe pensamentos à mente: “Tu tens empurrado a rocha durante longo tempo
e ela não se moveu nada”.
E deu ao homem a impressão de que a tarefa que lhe foi confiada era impossível de realizar e que ele foi um fracassado.
Estes pensamentos aumentaram o seu sentimento de frustração e decepção.
Satanás disse: “Por que lutar todos os dias para esta tarefa impossível? Basta fazer um mínimo de esforço e será suficiente”.
O homem pensou nestas palavras, na possibilidade daquela proposta, mas decidiu elevar uma oração diante do Senhor e confessar os seus sentimentos:
“Senhor, eu tenho trabalhado duro por muito tempo ao seu serviço. Usei todas as minhas forças para conseguir o que me pediste, mesmo assim, não consegui mover uma polegada da rocha. Por quê? Por que falhei? “
O Senhor respondeu com compaixão e ternura: “Caro filho, quando te pedi para me servires e tu aceitaste, eu disse que a tarefa seria empurrar a rocha com todas as tuas forças, e foi o que tu fizeste. Eu nunca disse que tu devias movimentá-la. A tua tarefa era empurrar. E tu vens-me dizer que falhaste? Tu não falhaste.
Agora olha para ti, os teus braços são fortes e musculosos, a tua parte inferior forte e bronzeada, as tuas mãos calejadas pela pressão constante, as tuas pernas tornaram-se firmes. Apesar das adversidades, tu cresceste muito e as tuas habilidades são maiores do que antes. É verdade, tu não moveste a rocha, mas a tua missão era fazer pressão e confiar em mim. Foi o que tu fizeste. Agora, caro filho, eu moverei a rocha.
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". ;)
Abração paranaense / sul-matogrossense.
http://colunadami.blogspot.com.br
Olá MI,
Excluirvocê trouxe um autentico e valiosíssimo fragmento do acaso, destes que guardarei para sempre.
Não conhecia e quantas pessoas esperam outros resultados, quando este é em si mesmo a fé e a obediência a ELE!
Obrigado por suas palavras generosas e motivadoras e provou também que sua alma, não é pequena.
Um abração carioca e seu comentário foi muito bonito!
Olá Paulo.
ResponderExcluir"Assim como debulha-se o trigo, garimpo pedras, não importa o tamanho, sempre terão serventia."
Eu também!
E como a Cora Coralina, se duranta a escalada, removo as pedras, planto flores...
Mais uma perfeita reflexão adorável de ler.
PS: Lhe fiz uma indicação la no cantinho dos mimos. Se der, dê uma passadinha por lá, ok?
http://selosdoblogdalu.blogspot.com.br/2014/09/selo-liebster-award-e-o-meu-carinho.html
Abraços
LU,
Excluirvou sim e agradeço muito!
Um abração carioca.
Ei! Finalmente sua apariçao! Ja estava até ficando preocupada. Espero que esteja tudo bem.
ExcluirForte abraço.
Olá meu amigo...
ResponderExcluirme identifiquei com a postagem.
Não consigo não enfrentar os problemas deixando para lá.
Eles estão aí para serem encarados mesmo, por mais difíceis que eles possam ser.
Um grande abraço meu amigo...
e muitos xêros nordestinos rsrs..
É verdade ROBERTA, deixar que as situações desvantajosas se avolumem e precipitar para mais tarde uma avalanche de problemas.
ExcluirSe é para resolver que seja logo, concorda?
Um abração carioca e volte sempre.
Oi amigo, vim lhe desejar uma ótima semana, abraços!
ResponderExcluirARIONE,
Excluiro mesmo e em dobro pra você.
Combinado?
Um abração carioca.
Paulo, hoje estou aqui
ResponderExcluirpara desejar um belo domingo
ai pra voce junto aos seus.
Sou grata por essa nossa
amizade de leitores.
Otima semana e
bjins
CatiahoAlc.
O mesmo para você, amiga virtual.
ResponderExcluirUm abração carioca.
Olá, Paulo.
ResponderExcluirVim retribuir sua visita!!!
Li esses dias no facebook: " Pedras no caminho? Enfeite-as".
É verdade, as vezes transformamos um fato pequeno em fatalidade imensa ( a carapuça me serviu...rsrs...), quando devíamos tirar proveito e ensinamento.
Esquecemos que, quase sempre criamos nossos próprios obstáculos, são pedras enormes que atravancam o caminho. Penso que como criamos, podemos pulverizá-las, ou pelo menos pinta-las de muitas cores, basta ter um pouquinho de fé em sí mesmo, alegria e amor no coração. Depois, o que vier é lucro!!!
Tô te seguindo, também!!!
Boa semana à você. Rê!!!
CÉLIA.
ExcluirPedras? Afastamos ou as utilizamos,principalmente para construir .
Um abração carioca.
Oiiiiiiiiiiiiiii amigo, vim tmb ser sua seguidora, que te desejar um final de semana cheio de benção!!! para vc amigo!!! agora que conheci vc sou sua fã!!! vou vir sempre que der aqui!! beijinhossssssssss
ResponderExcluirhttp://rubiaartes.blogspot.com.br/
RÚBIA,
Excluirobrigado e vamos juntos!
Um abração carioca.
Qto encontro nessas palavras...e se não fosse as pedras, talvez eu não fosse hoje a mulher que elas me ajudaram a ser, sabendo lidar com elas também somos moldados, e se não enxergar os diamantes pelo menos apredemos a não nos gastar demais com os pedregulhos que certamente não ser tornaram um castelo mas uma simples calçada....
ResponderExcluirAbraços
Também estou neste espaço...!!!
O SOL DA MANHÃ,
ResponderExcluirentão você soube usá-las para edificar!
Isto é o que torna humano, um ser.
Obrigado pela atenção.
Um abração carioca.
Oi Paulo!
ResponderExcluirVim te visitar e por aqui já fiquei.
Gostei muito do seu modo de escrever e pedras no caminho é um assunto que muito trabalho dentro do meu crescimento espiritual. Parabéns!
MALU,
Excluirtrabalhe-as mesmo!
Elas poderão ser utilizadas como pó de pedra para pavimentar seus caminhos ou pedras brutas para você terminar o seu castelo!
Um abração carioca.
Boa tarde Paulo, estou aqui absorvida pela leitura deste texto espetacular. O caminho por onde andamos é cheio de pedras, de pedregulho mesmo, para retirá-las do caminho, ou para transpor alguma de tamanho gigante, precisamos, antes, parar, refletir, ponderar, para então buscamos uma forma de quebra-las do nosso caminho. Texto maravilhoso. Parabéns.
ResponderExcluirEDITH,
Excluirnada deve ser mais forte do que nossas certezas de que nos nossos caminhos ela não devem nos causar incômodos.
Até porque, quando pensamos que perdemos, somos obrigados a lembrar da mais linda referência que conheço a Jesus Cristo que é : Pegadas na areia!
Com certeza você conhece.
Um abração carioca.
Oi Paulo querido
ResponderExcluirFiquei super feliz com a tua visita e teus comentários em meu blog.
Também vistei todos os teus e gostei demais.
Espero que nos encontremos sempre por aqui.
Beijos
Ani
ANI,
ResponderExcluirisso vai acontecer com toda certeza!
obrigado pela sua atenção e generosidade comigo e creia que fiquei profundamente grato.
Um abração carioca.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNesses caminhos incertos e inseguros estamos tentando alcançar o destinho. Todos os percalços são ruins, mas são eles que nos dão a experiencia necessária. São eles que nos fazem valorizar cada minuto da vida e nos levam a um amadurecimento espiritual.
ResponderExcluirLindo post! Beijos
OLHOS DE MEL,
Excluirconcordo plenamente,afinal somos entre os únicos a fazer cultura, acumular experiências e crescermos com isto!
Volte sempre.
Um abração carioca.
Oi, Paulo!
ResponderExcluirBem vindo ao Mulher Vermelha, fico feliz em tê-lo como amigo..
Gostei daqui hein, chegar e dar de cara com Drumond é demais *-*
Obrigada!!!
Bj
RENATA ,
ExcluirSeja bem vinda e volt sempre.
Um abração carioca.
Paulo, lindo texto. Sabe, eu acho que cada um tem uma pedra particular à vencer, diria, um pedregulho, aquele que te faz parar ante o caminho, respirar fundo, avaliar tudo que já viu, que já viveu, como se buscasse a força necessária para transpô-la, essa força, às vezes a encontramos e outras vezes não, mas como finalizou tão perfeitamente em seu texto: "Ao menos, me provarão que não me acovardei diante do mais forte." Um abração carioca.
ResponderExcluirsub helena,
Excluiré isso aí, encarar de frene , fazer o que se acredita e caminhar em paz com a nossa consciência.
Um abração carioca.
Lindo texto, leva a refletir ,li para minha filha em voz alta , foi emocionante, amei , parabéns!
ResponderExcluirADRYANA,
Excluirespero que o texto tenha sido útil para as duas.
Muito obrigado pela sua generosidade e atenção .
Um abração carioca.
Ai ai... Drumond, Pessoa e agora voce! Algumas pedras são lindas, outras nem tanto. Lembrei-me que uma vez eu trouxe de um passeio que fizemos, meu marido e eu com as crianças, e juntei aquela pedra enorme toda barrenta e meu marido ficou abismado por eu traze-la para casa. Totalmente sem noção! Risos... Pois eu trouxe e lavei com escova cada rachadura até ficar clarinha e era toda rajadinha em vários tons de amarelo. Se percalços da vida forem pedras, boas ou menos boas, não importa Paulo. O que realmente importa é ter alguém, para ajudar em qualquer tropeço nelas.
ExcluirIsso foi poesia, e eu gostei muito.
Beijo amigo da Guerreira Xue
GUERREIRA XUE,
Excluir"Pois eu trouxe e lavei com escova cada rachadura até ficar clarinha e era toda rajadinha em vários tons de amarelo".
Você então as lapidou à seu modo.
A vida é isso!
Um abração carioca.