MULHER E IDENTIDADE CULTURAL PRÓPRIA.




O século passado foi marcado e definitivamente, por uma revolução verdadeiramente marcante qual seja, a da emancipação feminina. 
Liberta dos grilhões e garrotes que lhe sufocavam o convívio social,profissional, econômico, e cultural a mulher pode finalmente,conquistar os espaços antes negados.
Foram sucessivas vitórias e hoje,se não estão em plenas condições de igualdade com os homens- principalmente, na questão da remuneração profissional comparada - as experiências já demonstram , no entanto, que houve uma melhoria extraordinária neste processo.
Estudos sociológicos sempre comprovaram a tese de que em toda as revoluções sociais, inicialmente os excessos são naturais e fazem parte do amadurecimento e acomodação social dos envolvidos até que se encontrem o meio termo fundamental.
Durante todo o processo de libertação social das mulheres, muitos equívocos foram cometidos, muitas radicalizações foram perpetradas, mas no geral, hoje, uma certa estabilidade volta a reinar .
Acho apenas que um ajuste necessário deveria fazer parte das reflexões nas pautas dos diversos movimentos de sustentação destas garantias sociais  femininas.
Sem dúvida, ainda falta encontrar neste processo existencial libertário uma identidade cultural própria feminina.
As conquistas alcançadas certamente não foram para que as mulheres pudessem repetir no dia-a-dia o elenco de erros e desencontros dos homens , aliás questão essa que sempre foi alvo de combativos e justos reclamos das mulheres,seja, contra o machismo explícito ou as formas outras de não reconhecimento da utilidade indiscutível do papel da mulher no lar, enfim...
Mas, temos visto no entanto, que o comportamento de um minoria de mulheres tem relegado o fato de que a liberdade conquistada deve ser preservada e não, transformada em eixo do mal para que se faça aquilo que tanto era,criticado nos homens.
Tem havido muitos excessos e a sociedade espera que a nova mulher não seja apenas livre para portar-se como um homem, antes, repito, justamente tão criticado.
É esta falta de uma identidade cultural feminina própria que me parece ainda ser o gargalho neste processo de emancipação da mulher.
A feminilidade é uma prerrogativa e não deve ser encarado como um entulho a ser descartado por esta nova mulher emergente, assim como, os hábitos menos nobres no enfoque da sexualidade, pois, afinal, o advento da pilula anticoncepcional lhes deu a liberdade de exercer livremente aquilo que os homens sempre fizeram, porém, sempre confundido liberdade com libertinagem.
Neste erro essencial não deverão incorrer a mulher,e valores como os da família e maternidade, deveriam a meu ver serem mantidos , transformados se fosse o caso, porém, nunca descartados, por esta nova geração de feminista.
Nossa sociedade precisa de equilíbrio e bom senso e isto não falta nesta nova mulher emergente, basta que se pense mais no todo e menos nas necessidades individuais.
Porém, tudo é um processo e acredito que os ajustes finos nestas questão em breve existirão.

JULGAR?

              



O que sempre escutamos em algumas oportunidades sobre estas costumeiras discussões envolvendo a opção de gêneros é que, não devemos julgar aquilo que sexualmente,alguém escolhe como sendo o mais adequado para ele.  
Realmente o julgamento em si só,compete àquele que opta entre esta ou aquela possibilidade e desde que, como todos os outros seres humanos iguais a ele, se comporte dentro dos limites estabelecidos pela moral social vigente.
Afinal, somos uma coletividade que precisa de bons exemplos,pois os maus inundam diariamente as nossas casas como a atuação equivocada da mídia,da violência urbana,dos equívocos entre estes e aqueles outros envolvidos em ações antissociais, as mais diversas.  Se algumas das nossas atitudes, independentes da suas origem,venham a engrossar esta enxurrada de condutas marginais da sociedade, então ela tem que ser julgada,sim!
Andei escrevendo por aqui, que aquilo que mais me preocupa nesta questão das opções de gêneros seriam os excessos indesejáveis, de minorias que só prejudicariam e fariam com que joio e trigo não fossem diferenciados.
Todos nós sabemos que, em qualquer movimento social de mudanças e transformações agudas como é esta das opções de gêneros, tendem a agregar em seu seio, extremistas que desejam deliberadamente, ofender a sociedade com atitudes impróprias,violentas ou premeditadamente praticadas para causar revolta em terceiros.
Isto é condenável!
Estas atitudes dissonantes da maioria daqueles que tão somente optaram por esta ou aquela forma de serem mais felizes, em geral são praticadas por aqueles que não têm segurança da sua nova identidade cultural.
São indivíduos que precisam agredir a sociedade com atitudes grosseiras ou dispensáveis para chamarem a atenção sobre eles, sobre aquilo que eles mesmos ainda não estão conscientes de ter sido a melhor escolha.
Quem faz e segue qualquer padrão de conduta na vida por absoluta certeza de que, aquilo é o melhor, jamais irá necessitar e sob hipótese nenhuma, querer despertar a violência em outros, à partir das suas próprias violências e tentativas de afirmar-se em suas inseguranças.
Neste caso, cabe sim o julgamento da sociedade , inclusive para preservar o lado correto dos movimentos nos quais eles se incluem.

A VIOLÊNCIA CONTRA A OPÇÃO DE GÊNEROS,CABE EM QUE MUNDO?




Em nenhuma circunstância a violência é admissível, pois ela é irmã siamesa de conflitos , desarmonias, covardes tentativas de simplificar o ser humano a sua mais desprezível forma animal.
E sobre este ser humano só temos razões para no orgulhar pois, é a ciência através da datação do Carbono 14, que consegue medir com razoável exatidão a idade dos materiais encontrados entre nós, que fez uma admirável descoberta.
Isto em função  dos fosseis mais antigos humanos que, ofereceram as provas de que somos um dos animais mais retardatários sobre a face da terra.
Se fizéssemos uma analogia entre as vinte e quatro horas de um dia e o tempo de vida na Terra, o nosso aparecimento, teria sido no último segundo.
E apesar disto , entre todas as especies vivas, somos aquela que mais evoluiu  graças a única e peculiar capacidade de fazer cultura, ou seja, criar as condições ambientais e transformando-as, com nossas descobertas e invenções, na mais propicia possível para a nossa sobrevivência e, como nenhum outro ser vivo conseguiu.
Somos a melhor das espécias, aquela que mais extraordinários processos de adaptação à vida conseguiu e portanto, cada um do nossos semelhantes carrega esta diferenciada carga genética impecável.
Então, esta nobreza cultural do ser humano deve ser refletida em todos os momentos dos relacionamentos interpessoais e a liberdade de cada um  de nós poder optar por esta ou aquela maneira de viver,  ser feliz ou encontrar as melhores razões para termos motivações existenciais.
Isto é uma alternativa que a cada um é dada e tem que ser respeitada.
Obviamente que vivemos em uma sociedade com suas regras , hábitos, costumes e instituições estabelecidas o que, impõem a sobrevalência do coletivo sobre o individual,porém o bem estar coletivo também, não pode sufocar desejo humanos individuais e assim ,torná-los infelizes.
Como seres dotados de inteligência e todas as condições genéticas de decidirmos sempre pelo melhor, é possível sim, estabelecermos uma harmonia entre aquilo que eu necessito e aquilo que meu semelhante, almeja.
Esta a grande oportunidade que nos foi dada pela evolução da nossa espécie que,se perpetua através do sexo,momento mágico quando necessário da nossa perpetuação.
Em nome do sexo e da sexualidade, no entanto, que seriam os mais primitivos resquícios da nossa origem animal, muitos desencontros tem sido constatados, sendo que o mais grave é o desrespeito através de práticas violentas de condenação às diferentes opções sexuais que ,cada um determina para si.
Quando estes desencontros se estabelecem, jogamos fora a dignidade humana e voltamos a condição rude e inadmissível da vida animal,irracional e incompatível com os atributos extraordinários do homem.







OS PRATOS DA BALANÇA SOCIAL



A diversidade das opções de gênero e escolhas outras para o exercício da função sexual humana que, não aquelas coerentes com o determinismo biológico, tem sido durante a existência das nossas sociedades fato marcante, continuado e historicamente muito pesquisado.
O que nas sociedades contemporâneas estas opções diferenciadas têm causado mais insultos e desconfortos aos valores morais das maiorias é o fato de, estarmos vivendo num singular período da vida humana, na qual as velocidades das transformações destas mudanças atingiram espantosa freqüência e,as suas práticas escaparam completamente, a qualquer forma de controle social.


É importante entender-se que,o controle social é a forma das sociedades dosarem e manterem as mudanças de acordo com as suas necessidades de melhor adaptação a elas e, sem provocar nenhuma forma de confrontos e conflitos, com os ideais, hábitos e costumes, anteriormente, já estabelecidos.
O controle social pode ser explicado se usarmos a imagem figurada de uma balança.
Vamos supor a balança no seu estado original.
Notamos que, ambos os pratos encontram-se em perfeito equilíbrio.
Vamos considerar agora, o prato desta balança no lado direito aquele no qual será responsável por colocarmos o peso do controle social e o prato da direita aquele que ira pesar as mudanças sociais.
Verificaremos sempre que , quando o prato desta balança estiver vazio de controle social, o outro no qual estariam as mudanças, ficaria mais para alto, apareceria mais, e o desnível seria evidente entre os pratos.
Isto significaria que o peso do controle social, estaria sendo insuficiente para impedir que as mudanças sociais se façam de forma muito elevada, cresçam desmedidamente em quantidade e qualidade e, a sociedade não tenha peso no seu controle social para impedir mudanças surpreendentes.


Ao contrário sempre que o peso das mudanças sociais for menor, aumentaria e elevariam as formas de controle social
O que justamente agora está acontecendo é que o peso e a força dos fatores do controle social é praticamente nenhum o que, provoca que a ocorrência de mudanças muito evidentes e desenfreadas de forma muito acentuadas.
O sociólogo Alvin Toffler tem uma frase definitiva sobre isso e o estágio atual da nossa sociedade da informação na qual vivemos, e diz :
“A revolução da informática decretou a morte da permanência”.


Tudo atualmente é descartável e a rapidez como se processam estas explosões comportamentais à nível mundial, impede até mesmo, a real compreensão daquilo que, nem estamos mais conseguindo acompanhar.
E com a sexualidade humana, está acontecendo exatamente, isso.




HOMOSSEXUALIDADE E DOENÇA: A VERDADE!






Desde 1948 e não raro, muitos pais ou responsáveis por crianças, ou o próprio adulto homossexual, procuravam serviços médicos, sendo o motivo da consulta o relato de não-aceitação do homossexualismo. Ainda que, o médico viesse a explicar que, não se tratava de doença e muito menos de transtorno mental, era necessário codificar o motivo do atendimento, como um dever profissional.

O CID - Classificação Internacional de doenças existe para aqueles serviços que precisam codificar a "causa" ou o "motivo" da consulta ou então da internação; assim, suponha-se uma pessoa que consulte o médico por calvície ou embranquecimento do cabelo e que, nesse serviço, seja obrigatório codificar o motivo da consulta.

Para esses casos e todas as outras doenças, existem códigos na CID - Classificação Internacional de doenças.

Então a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os seus sete "Centros Colaboradores Internacionais", para assuntos ligados a Classificação Internacional de Doenças (CID), criou o código 302.0 daquela classificação. Este código referia-se, especificamente a "Homossexualismo" e estava incluído no Capítulo V: Transtornos Mentais.

Veja que, foi em função dos reclamos mencionados que o homossexualismo teve que ser enquadrado, na categoria explicada.

No entanto, no dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde retirou por pressão das sociedades organizadas em todo mundo que lideraram movimentos pró-liberdade desta questão de opção sexual, da lista de doenças, a homossexualidade.

O que deve ser refletido e examinado aqui com toda a isenção é o fato de que ainda, muitos pais, educadores, alguns setores mais conservadores da mídia e expressivas parcelas das maiorias dos países democráticos, aceitam apenas, por ser “politicamente correto” numa atitude de fachada, porém, sabe-se que a hipocrisia nesta aceitação é muito expressiva.

A sociedade precisa conviver com esta nova e irreversível realidade sócio-comportamental, mas, educar ainda é preciso!

Lembramos que, a etimologia latina do termo “educar” significa, tirar de dentro, fazer que seres humanos ponham para fora todos os seus mais dignos e significantes valores de acordo com as necessidades sentidas, aprendidas e necessárias para melhor adaptação do homem à sociedade que naquele momento, ele está inserido.

Portanto, educar não é empurrar goela abaixo de quem quer que seja, novos conceitos e valores, isto é concebível somente, em sociedades totalitárias.


Cada um deve tirar de dentro de si, as suas próprias razões para conviver com a atual diversidade plural destas novas tendências de diferenciadas opções sexuais, única forma de conquistarmos a harmonia entre todos.  

ADOÇÃO DE FILHOS POR CASAIS HOMOSSEXUAIS.





Dentre todas as naturais discussões colocadas pelas novas tendencias de pluralidade e diversidade de opções de gêneros e praticas da sexualidade, uma sem dúvida, vem despertando maior interesse, qual seja, a da adoção de filhos por casais homossexuais.
E não poderia ser diferente, pois, a família como instituição secular e sobre a qual repousam todos os grandes valores da sociedade humana, nunca se viu frente a tamanho desafio, como nestes tempo atuais.
São absolutamente controvertidas e dispares as opiniões contra, ou a favor desta prática. 
Novos tempos de reflexão dentro da sociedade e, afinal o que é a sociedade?
A  ciência sociológica clássica diz que, sociedade é constituída por um conjunto Folkways-caminhos do povo, os seus hábitos e Mores- modos, carregados de valores morais que, se concentrados num determinado ponto de interesse da sociedade, da-se o nome de Instituição.
A prática de hábitos ou folkways são formas de comportamentos, que, não oferecem praticamente, nenhum risco a estabilidade social como um todo.
Entre alguns exemplos citaríamos, fazer três refeições ao dia, comer com talheres, usar barba ou não, cabelos compridos ou curtos,roupas extravagantes ou comportadas, pintar cabelos,enfim...
Vejam que o desrespeito ou não, a qualquer destes tipos de hábitos (folkways) sociais, não feririam moralmente, nem agrediriam seu corpo jurídico estabelecido na sociedade e são, normalmente admitidos.
Já os modos ( mores) de comportamentos sociais, são diferentes pois, o seu desrespeito , por parte do cidadão causaria ofensa grave a sociedade, como é o caso do desrespeito a monogamia, atos de atentados políticos contra a democracia,crimes contra a vida, contra a economia pública e privada, entre tantos outros.
Os mores sociais, tem correlação direta com a moral e valores tradicionais,e os tenta preservar sendo em geral, punidos.
A instituição familiar,como tantas outras, é exatamente composta por um conjunto destes hábitos (folkways) e modos (mores) de comportamentos. 
As mudanças na instituição familiar sempre foram muito vagarosas porque,  se sedimentaram histórica e antropologicamente desde sempre.
A sua constituição e preservação,fez-se através de uma figura paterna e materna de sexos diferenciados e a sua prole, tendo sido em todo o passado da humanidade, assim compreendido.
Isto significa que a sociedade repousa sobre estes valores seculares e agora , face a nova revolução de opções de gêneros  e todo um complementar avanço nas práticas sexuais daí decorrentes,seria normal que, durante um período de adaptação pelo qual nós passamos, prevalecessem muitas críticas apesar dos consideráveis avanços verificados, nesta tradicional composição familiar.
Está colocado, portanto em discussão o que, talvez seja, a mais difícil das questões a serem debatidas e principalmente, absorvidas pela sociedade como um todo a curto prazo.
Sociologicamente é tempo de observação e todos nós como um auditório bem atento, acompanhamos os novos fatos sociais emergentes e que, parecem vieram para ficar.
Com a palavra, o futuro!

AS RAZÕES EXPLÍCITAS DO PRECONCEITO.

                            


Herbert Marcuse sociólogo de origem alemã e naturalizado norte-americano transitou entre Karl Marx e Freud com a naturalidade e oportunidade únicas, e ao escrever um dos seus mais famosos livros, acrescentou toda esta vivência cultural, em “Eros e civilização”.

A sexualidade como uma teoria de poder, ideologia, e um conjunto de fatores que sempre objetivam também, culpar uma fatia nas discussões políticas da sociedade e algo, agora muito claro.

Diz ele que, no clã original o Pai era o detentor sobre os filhos de todos os prazeres sobre a natureza e sexuais, sobre a mãe.

O jugo a que estavam submetidos os filhos, apenas lhes deixavam o dever de árduo trabalho e muitas obrigações.

Em determinado momento, insurgiram-se os filhos contra aquele comando absoluto paterno e o mataram, para poderem também usufruir dos prazeres sexuais e da natureza.

No entanto, sempre que exercitavam agora este direito conquistado, lhes assaltava um mal estar incontrolável, pois aquilo será conseqüência do assassinato do seu pai, e revela-se aí um sentimento, muito e sempre inconsciente quando da prática da obtenção dos prazeres: A culpa.

Culpa esta que, compreendida esta interpretação filosófica do autor, nos leva a crer que, o prazer é sempre pensado e obtido tendo como fatores inconscientes o fato de sempre que,o obtemos, pensamos que outros não terão acesso a ele, por nossa causa.

Todas as ideologias políticas exercem exatamente, esta força coercitiva sobre os outros, seja ela, outra classe, ou de outro grupamento humano.

O exercício da sexualidade hoje, suas múltiplas opções colocadas nas mesas das negociações sociais, pretendem exatamente afirmarem-se sim, como ideologias de poder, no qual aqueles que, se fortalecem nas manifestações sobre as suas aceitações sobre o convencimento sobre as maiorias sociais, estão é na verdade querendo, livrar-se
do preconceito que lhes impede a ascensão política e social, talvez por sentimento de culpa de todo o resto da sociedade em pensar que, o próprio prazer é sempre conseqüência, da infelicidade do outro

Isto não é rigorosamente verdadeiro, e ao compreendermos que a liberdade é uma opção de todos nós, talvez aí tenhamos que aceitar, porque em certos grupamentos sociais eles fazem questão de continuarem presos a preconceitos.

É simplesmente, porque o preconceito é a porta de entrada pela qual entram todas as tentativas de alguém, querer barrar a liberdade ampla do outro e como vemos não estão em jogo apenas valores éticos, morais ou religiosos e sim, toda uma ideologia de dominação e espaços já conquistados.

Dividir este poder com quem e qual as justas razões para isso?


Esta é a raiz do preconceito.

FRANCISO,UM CORAÇÃO QUE TRAZ O AMOR.

COMUMICO A TODOS OS MEUS 3463 (TRES MIL QUATROCENTOS E SESSENTA E TRÊS ) SEGUIDORES E AMIGOS QUE, DURANTE ESTA SEMANA E TODOS OS DIAS, OS QUATRO BLOGUES DE NOSSA AUTORIA, ESTARÃO DEDICADOS, EXCLUSIVAMENTE, AO AMOR, E ACEITANDO A SUA COLORABORAÇÃO, PARA SEREM AQUI PUBLICADOS E COM OS DEVIDOS CRÉDITOS, OS SEUS TEXTOS NUMA GRANDE PASSEATA VIRTUAL DO CORAÇÃO.

USEM O ESPAÇO DOS COMENTÁRIOS OU MEU E-MAIL, POIS, EM AMBOS OS CASOS  SERÃO PUBLICADOS COMO POSTAGEM.

 
ENVIEM-NOS, PORTANTO, OS SEUS CORAÇÕES.

 

             




Uma palavrinha tão pedida, lembrada, procurada e que, durante séculos protagonizou sempre a vitoria do bem sobre o mal, da generosidade sobre o egoísmo, do perene sobre o transitório, do perdão sobre o ódio, da afinidade sobre o rancor, do prazer sobre a mágoa, da luz sobre as trevas, da humildade sobre a arrogância, da libertação sobre qualquer tipo de escravidão.


Amor que sempre é tudo, insubstituível, imprescindível, sem moeda de troca e que, não admite ser apenas filial, romântico, amizade, companheiro, fugaz ou consumado, pois o amor é tudo que está contido no universo e o universo somos todos nós.
Se dói no nosso coração, age para nos purificar, se exalta a alma alegra nossas vidas, se voa com os pássaros é para nos ver do alto e sobre todos os jardins da vida, os mares da Terra,os caminhos dos homens, então, o amor chora, ri,sente,fraqueja,fortalece, afinal o amor é humano.



E qualquer ser humano que o cative com o seu coração, abra suas portas para ele, cultive-o e, não o deixe esfarrapado ou sôfrego pelo meio do caminho , estará no caminho do meio.
Sem desacreditar nele na primeira provocação do ódio, da inveja, hipocrisia ou dos males e outros menos nobres sentimentos contrários e travestido de amor tímido, destes que ficam secando em solo árido, precisando de uma chuva abundante de encantamentos úmidos, molhados, encharcados de esperança que, o fará renascer em si, a magia da vida.






E por Francisco, um coração que traz o amor e por qualquer outro homem ou mulher que nos acene com esta feliz possibilidade do reencontro e a monumentalidade dos nossos anseios, esperanças e certeza de estarmos a caminho da felicidade e paz interior, devemos festejar.
Afinal, o amor não tem religião, nacionalidade, bandeira, cor, camisa, lado, ideologia, pois é absoluto e paira soberano sobre tudo e todas as coisas, é a semente que viceja, o sol que ilumina, a lua que enobrece a noite, a chuva que, encanta o sono reparador com seus barulhos dos céus e, o gotejar dos nossos protetores telhados das nossas mais verdadeiras e sentidas emoções.
As chuvas de cores que nos abraçam e revitalizam.


Então, sorriam as crianças banguelas, balancem os rabos os cachorros arteiros, mostrem os seios a mãe, mães da vida que alimentam os homens com a seiva sagrada da sobrevivência, trabalhem e cada vez mais, todos os homens e mulheres que, acreditam na construção diária da honra, ética e dignidade do viver em consonância suprema com todos os astros e estrelas do cosmo que, reparem bem, nunca pediram propina para nos manter vivos.


E mesmo que você não seja um sol, ou não tenha nascido lua, muito menos um cometa, saiba que, o amor que está contido no seu coração pode ser do tamanho do universo, pois, lembram que, eu disse que estamos contidos nele?
É tempo de reconciliação, explosão de amor, abraços mútuos que, sintam o calor dos corações de brancos, negros, amarelos, indígenas, ocidentais, orientais, homens e mulheres enfim, de boa vontade e agradável percepção para sentirem que a vida é muito mais do que pequenas vinte e quatro horas.

O PERIGO QUE EU VEJO.



Temos tratado destas realidades sobre as opções sexuais diferenciadas,o processo de afirmação das minorias sociais e o conjunto da sociedade consumista em que vivemos ,tentando estabelecer razões sociológicos de causas e efeitos e, sempre colocando o amor romântico, como a grande conquista que qualquer ser humano possa pretender, sejam quais forem ,os caminhos,alternativas e destinos que queiram alcançar.
O regime politico democrático sustenta-se no primado das maiorias e consolida-se quando garante às minorias o pleno direito da manifestação do exercício pleno, também, das suas cidadanias.
O regime econômico capitalista,envolve as democracias em apelos continuados de consumo pois, os mercado dos bens precisam ser escoados,a produção sempre crescente estabelece necessidades  e entre o essencial e o supérfluo,a linha divisória começa a ficar cada vez mais tênue e e confusa.
Ou seja, as democracias capitalistas, criam portanto,justas e reais expectativas e sempre apoiadas nos reforços massificados das  mídias,quanto aos preceitos de que, felicidade é consumir.
O animo e a motivação de todos nós, é sempre tentar diversificar ao máximo,estas procuras pela felicidade que, nos acenam.
E  isto, extrapola os simples consumos dos bens materiais e contagia , por consequência também , sentimentos outros de natureza sexual expandida e incorporada nestas novas realidades. Daí termos classificados o sexo, como igualmente, um produto de consumo.
Temos sustentado que a imposição de consumo cada vez mais diversificados dos bens materiais das sociedades politicamente democráticas e, economicamente capitalistas ,contagiou diretamente, a busca da felicidade prometida pela adoção de opções nos relacionamentos humanos e afetivos, igualmente amplos e ecléticos.
Buscam nas diversidades das possibilidades sexuais possíveis,serem contemplados por dias mais ricos e acumulados de bens emocionais que lhes deem o equilíbrio existencial necessário.

É um caminho que nenhuma sociedade contemporânea, mesmo aquelas mais conservadoras e apoiadas na ética  e moral de fundamentalismos e preceitos religiosos, poderá mais deter.
Os  possíveis pontos de rupturas que podem provocar instabilidades sociais junto as maiorias,no entanto, continuarão a  ser os desvios comportamentais acintosos ,porém muito comuns em qualquer processo nas quais as minorias se utilizam para chamar atenção.   Estabelecem padrões incomuns e revolucionários de conduta social, despertando impactos e constrangimentos, consequências de tantas e planejadas desobediências civis e contestações ao poder organizado,cujos interesses e corpo jurídico doutrinário, não lhes atendem e os oprimem.
Se nos lembrarmos do inicio da emancipação feminina veremos logo, o imenso barrigão da grávida mais irrequieta daquela época e sua coragem em colocar maiô de duas peças em adiantado estágio de gestação,  pousar nua e dizer o que nenhuma mulher ousava, a emblemática: Leila Diniz.



Escândalo?Não!
Tinha o mesmo propósito que o beijo na boca em público entre homossexuais, tenta hoje despertar,ou seja, a necessidade de afirmação por uma identidade cultural de uma opção ainda necessitando de maior maturidade social que, virá quando a sociedade absorver integralmente, estes direitos comuns.
O excesso, é  o perigo que eu vejo.


MOMENTO DE AFIRMAÇÃO E LUTAS SOCIAIS DAS MINORIAS DIFERENCIADAS.

Na última postagem , procuramos de forma simplificadíssima, estabelecer a correlação em termos genéricos a evolução da cultura e a evolução do conceito da prática sexual humana.
Aqui, vamos estabelecer a causas das necessidades sentidas pelas minorias cujas opções sexuais são diferenciadas, pelo seu livre exercício e luta por novas conquistas sociais.
A homossexualidade sempre foi tema proibido, censurado,motivo da chacota,ridicularização e depreciação do seu livre exercício e liberdade por parte do establishment , o poder organizado, a sociedade em geral, garroteando-o sempre com formas de controle social severas e debitando aos valores da imoralidade, o seu exercício, negando-lhes direitos .
É contra isto que reagem seus ativistas e praticantes, cuja opção social diversa da maioria, pretende à exaustão, testar a coerência entre este alardeado desenvolvimento e novos conceitos culturais de uma natural evolução social humana ,com a quebra de antigos paradigmas e seus valores , hábitos e costumes tradicionais e ,sua consistência, quanto a extensão destas conquistas aos seus interesses.
E então, circunscreve-se aqui,  e mais uma vez na historia da humanidade, as eternas lutas das minorias pelas suas conquistas sociais que, por não estarem integradas a um determinado sistema legal da ordem jurídica que reconhece para todos o livre exercício das suas cidadanias,limita-lhes a liberdade.

E seria a democracia o exercício politico que só contemplaria aos anseios das maiorias ou  de todos os seus cidadãos?
Neste momento, na maioria dos países do mundo é este o nó e incompreensões  que se identificam, porque em seu bojo,no interior de toda estas lutas de afirmação das minorias diferenciadas,um outro grande e nem sempre explicito conceito está em jogo : O do poder.
Este poder, atualmente aninhado,acomodado e sob controle das maiorias, não querem ceder em nenhuma hipótese a sua divisão aos expandir liberdade de aceitação a nenhum outro grupamento minoritário.

A escravidão dos negros foi consequência do poder majoritário que as elites politicas e econômicas detinham e a exerciam sobre as minorias desprotegidas  e durou seculos para a libertação dos negros no mundo todo.
A pauta das conquistas pelos quais as minorias  homossexuais lutam estão muito além do direito de exercerem com outros do mesmo gênero sua atividade sexual,pois isto sempre houve desde a historia antiga da humanidade em Roma na Grécia, enfim em todos os outros impérios.
O que eles anseiam é que seja dividida esta fatia do poder jurídico, politico e social concentrado nas mãos  das maiorias heterossexuais.

O casamento civil entre homossexuais é exemplo desta divisão que interfere diretamente na estrutura familiar tradicional e com todas as suas consequências complementares do atual poder organizado.
Se são distribuídas cotas para as minorias alijadas,hoje do processo tradicional de obtenção de grau de escolaridade que lhes facilite a ascensão social , porque negar aos homossexuais as mesmas  franquias em todas as outras áreas e propiciadoras de suas integrais inserções no poder organizado tradicional? Perguntam-se e exigem respostas.
É aí que a porca torce o rabo, pois, estamos na eterna luta deste cabo-de-guerra social de quem vai ceder, mais ou menos o poder já conquistado e, para quem.

OS CAMINHOS DA EVOLUÇÃO HUMANA.


Nossas necessidades instintivas são pela ordem: De sobrevivência e perpetuação da espécie.
Na sobrevivência estão incluídos todos os fatores agregados à alimentação,abrigo -proteção contra natureza-e integração social para nos validar o fato de sermos, essencialmente animais superiores, gregários
Na perpetuação da espécie , os seres humanos são compelidos por pulsões básicas a se reproduzirem , única forma de alcançarmos de forma exitosa, a continuidade dos humanos sobre a face da terra.
Após estes instintos básicos, com os quais nascemos, agregamos uma forma admirável e que nos fez fcar absolutamente distintos de qualquer outra espécie viva deste planeta que é a nossa capacidade de fazer cultura.
Cultura, deve ser entendida como a capacidade humana de transformar o meio ambiente para sua melhor adaptação e mais tranquila sobrevivência.
Tudo o que você olhar ao seu redor é produto da cultura humana, foi e continua sendo produtos de transformações continuadas.
O pássaro João de Barro dirão alguns, também faz sua casa.Inegável, mas com uma diferença , a de que a faz  daquela forma,nos mesmos lugares, formato e material, desde que o primeiro daqueles pássaros, surgiu por aqui.Assim também,os formigueiros, as colmeias e outros.
A monumentalidade da cultura humana se expressa exatamente, neste aperfeiçoamento constante de tudo e todas as coisas criadas ou transformadas da natureza,pois ,se quiserem só um exemplo, constatem como era o primeiro avião do nosso Santos Dumont e comparem com os ônibus espacias e foguetes interplanetários.
A cultura humana evolui e se adapta a cada dia a para melhoria das condições externas das quais somos dependentes em muitas situações, e há vários séculos atrás impotentes diante  muitas delas,e agora, convivemos com relativo domínio sobre este meio.
Este consumo constante de novas formas adaptativas que preenchem a materialidade da vida humana, também, refletiu na conquista de novos hábitos e costumes no atendimento das nossas necessidades instintivas de sobrevivência e perpetuação da especie.
É nítida a diferença de como os hominídeas, primeiros seres humanos a conviveram na Terra, comiam e o que comiam,comparadas com as mais absolutas e refinadas , em formas e conteúdos, daquilo que hoje, degustamos.
Nossa sobrevivência ficou muito mais fácil, longeva, sofisticada e cercada de novos elementos de consumo, que tonam hoje os hábitos alimentares em verdadeiros prazeres dos deuses.
E aquela obrigatoriedade em atender aos instintos sexuais, apenas como forma de perpetuar a espécie, perdeu ,primeiro esta obrigatoriedade e fatalismo, depois, por esta mesma  razão,transformou-se em múltiplas, incontáveis e sofisticadas possibilidades de como os seres humanos, poderiam alcançar prazeres orgástico, independente de, exclusivamente, procriar.
Então , nasce o sexo como produto de consumo.

A NOSSA NOVA ESTRADA.

Começamos,  através deste fórum de discussão que ,esperamos dê o devido fôlego a esta tese que nos trouxe até aqui  com a certeza de que a afirmação que dá nome a este nosso blog,possa servir de foco para reflexão de todos nós.
Somos um só a pensar nas postagens que iremos expor, mas a consistência delas e suas reais sobrevivências, só será possível se na participação de cada um, encontrarmos os pontos de convergências e ou os contrapontos necessários para que possamos evoluir de forma democraticamente participativa.
É como construir uma nova casa, na qual, os alicerces mais adequados terão que ser projetados e a sustentação dela através de vigas, pilastras e paredes, as mais compatíveis possíveis com a sua estabilidade.
Não queremos um projeto apenas bonito depois de pronto, e sim ,a certeza que todos nós poderemos habitar e de forma confortável de acordo com as nossas consciências através das discussões sobre as novas tendencias da sexualidade contemporânea, com a tranquilidade e satisfação de estarmos contribuindo para uma nova visão através de muitas janelas e dos  amplo terraços disponíveis desta, à partir de agora, habitação coletiva.
E para começar, você aceita a tese de que o sexo tenha se tornado, realmente um produto de consumo?
A predominância do sexo como uma forma utilitarista , e como parte integrante de uma imensa prateleira de novos produtos a serem consumidos,veio para ficar?
E nisso tudo , onde entra o amor romântico, será que o amor romântico prejudica a plena obtenção dos prazeres mais liberais da pratica sexual do sexo como se ele fosse exatamente, mais um produto de consumo?
Reparem que escolhemos como plano de fundo do blog, uma estrada e outra não foi a intenção, pois ela será muito longa.
Com vocês a palavra!