Que nome dar ao que sinto?
Que coisa que desaquieta deve de ter nome.
Como chamar esse tic tac na cabeça,
bomba armada com precisão de tempo?
Meu coração taquicardiado, precisa de explicação.
Se desse nome ao que sinto, daria definição.
Meu sangue se aligeira na veia, corre sem destino,
depressa demais pro meu entendimento.
Meu corpo tenso,
procura essa palavra que vai trazer a descontração.
Mas que palavra é essa que me falta?
Quais letras tem precisão de dar as mãos e formar a resposta?
No vasto leque de emoções, a todas já dei nome.
Nenhuma é a que sinto.
Olho prá frente e enxergo o dentro, isso tem que ter nome.
Sigo adiante, em linha reta, mas meu eu ziguezagueia prá trás,
vivo voltando ao antes.
Apuro os ouvidos, meu escutar está fraco, só escuta uma voz.
Essa, sim, tem nome.
Mas não é desse nome que falo,
esse eu já sei quem é.
Sei que quem provocou esse sem nome,
foi esse que nome tem.
Tudo foge ao meu controlar,
preciso achar esse nome,
esse oculto, esse que vai clarear.
Esse nome escapa do dicionário,
que já li que nem bula de remédio.
Procurei nas entrelinhas, nos efeitos colaterais,
esse nome se esconde só prá me agoniar.
Minha pele me rejeita,
não quer o meu tocar.
Minha boca não se abre ao falar,
falo com o pensamento, ninguém consegue escutar.
E tanto pensamento, não consigo dar vazão,
eles embaralham as idéias,
vão prá lá e se arrependem,
voltam prá cá e não se entendem.
Andam brigando por espaço,
amontoadas em meu pensar.
Meu entendimento está sem pernas, não avança,
desaprendeu a lógica.
Que a lógica só vai voltar,
quando o nome que busco, descobrir minha cabeça.
Acho que esse nome se perdeu dentro de alguma gaveta
ou entre as dobras da coberta em que me escondo de mim.
Se eu não achar esse nome, se ele se perder do meu sentir,
se o nome que sei, não der nome ao que eu não sei,
então sou caso perdido.
Vou ter que viver com o achamento
que essa coisa sem nome só acontece em mim,
porisso nem nome tem.
Então, vou batizar o sem nome com o teu.
Aí, o sentimento vai ter definhação.
Que coisa que desaquieta deve de ter nome.
Como chamar esse tic tac na cabeça,
bomba armada com precisão de tempo?
Meu coração taquicardiado, precisa de explicação.
Se desse nome ao que sinto, daria definição.
Meu sangue se aligeira na veia, corre sem destino,
depressa demais pro meu entendimento.
Meu corpo tenso,
procura essa palavra que vai trazer a descontração.
Mas que palavra é essa que me falta?
Quais letras tem precisão de dar as mãos e formar a resposta?
No vasto leque de emoções, a todas já dei nome.
Nenhuma é a que sinto.
Olho prá frente e enxergo o dentro, isso tem que ter nome.
Sigo adiante, em linha reta, mas meu eu ziguezagueia prá trás,
vivo voltando ao antes.
Apuro os ouvidos, meu escutar está fraco, só escuta uma voz.
Essa, sim, tem nome.
Mas não é desse nome que falo,
esse eu já sei quem é.
Sei que quem provocou esse sem nome,
foi esse que nome tem.
Tudo foge ao meu controlar,
preciso achar esse nome,
esse oculto, esse que vai clarear.
Esse nome escapa do dicionário,
que já li que nem bula de remédio.
Procurei nas entrelinhas, nos efeitos colaterais,
esse nome se esconde só prá me agoniar.
Minha pele me rejeita,
não quer o meu tocar.
Minha boca não se abre ao falar,
falo com o pensamento, ninguém consegue escutar.
E tanto pensamento, não consigo dar vazão,
eles embaralham as idéias,
vão prá lá e se arrependem,
voltam prá cá e não se entendem.
Andam brigando por espaço,
amontoadas em meu pensar.
Meu entendimento está sem pernas, não avança,
desaprendeu a lógica.
Que a lógica só vai voltar,
quando o nome que busco, descobrir minha cabeça.
Acho que esse nome se perdeu dentro de alguma gaveta
ou entre as dobras da coberta em que me escondo de mim.
Se eu não achar esse nome, se ele se perder do meu sentir,
se o nome que sei, não der nome ao que eu não sei,
então sou caso perdido.
Vou ter que viver com o achamento
que essa coisa sem nome só acontece em mim,
porisso nem nome tem.
Então, vou batizar o sem nome com o teu.
Aí, o sentimento vai ter definhação.